Pensamento do Dia

Um alerta aos trabalhares das Casas Espíritas

O que acontece com grande parte das nossas Casas Espíritas ?

Alterações e insatisfações constantes entre seus dirigentes, atritos, desavenças e consequentemente maledicência entre os colaboradores? Trabalhos deixando muito a desejar. Queixas e comentários por todos os lados. O que está errado? Ou o que falta?

Temos que admitir que falta maturidade... É claro! Falta caridade.
O verdadeiro objetivo do Espiritismo na Terra ainda não foi compreendido por muitos espíritas.

Em conseqüência, muitas casas não estão se prestando ao verda-
deiro trabalho. Isso nos lembra o cavalinho de brinquedo disputado pela ingênua ambição e capricho de quatro crianças que, tanto puxaram para si que se partiu ficando cada um com um pedaço na mão.

Para as casas atenderem aos seus objetivos, é necessário que todos se conscientizem de que o trabalho espiritual não pode se prestar a satisfazer realizações pessoais, caprichos ou rivalidades. Os cargos de direção não podem ser leiloados politicamente. Mas sim distribuídos com base em avaliações criteriosas, pois o trabalho precisa ser dirigido por pessoas competentes e que tenham conhecimento e vivência do mesmo.

As Casas Espiritas não pertencem aos seus diretores, conselheiros ou dirigentes. Elas pertencem ao plano maior e tem como prioridade o atendimento aos assistidos. É a eles que ela precisa servir.

Nesse momento em que a humanidade enfrenta tantas dificuldades e precisa de muito socorro, nós que já desfrutamos e, é claro, continuamos desfrutando os benefícios da Doutrina Espírita, temos a obrigação de nos unir, com espírito de colaboração, humildade e fraternidade para servir o máximo possível.

É preciso que cada diretor ou dirigente, conheça e respeite as necessidades e a utilidade de todos os departamentos da casa, para haver intercâmbio e colaboração sincera. Assim o trabalho será sério e produtivo. Os problemas e emoções pessoais têm que ser resolvidos por cada um para não influenciarem nos relacionamentos e atitudes tomadas dentro do trabalho espiritual.

É bom despertar para o despreendimento e responsabilidade. Se nos propusemos a servir, temos que nos unir com sensatez e fraternidade. Do contrário, não cumpriremos nossas tarefas. Como poderemos pensar em unificação, expansão externa do nosso trabalho se o nosso interior está fracionado?

Podemos estar certos de que se continuarmos, cada um, defendendo apenas os seus pontos de vista ou interesses pessoais, continuaremos retardando o progresso e a missão do Espiritismo.

Cuidado!!! Somos os responsáveis! Certamente responderemos por isso.

Livros indicados sobre o tema; " Os bastidores da mediunidade", de Nora, pelo médium Emanuel Cristiano, ed. Allan Kardec" , "Dialogo com as sombras" de Hermínio C. Miranda ed. FEB,
 " Aconteceu na casa espirita,' de Nora por Emanuel Cristiano, ed Ceak.

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