Pensamento do Dia

Mediunidade Natural e de Provas


“Restituí aos doentes, ressuscitai os mortos, curai os leprosos, expulsai os demônios. Dai gratuitamente o que haveis recebido gratuitamente.”
(Mateus, 10 : 8)


Diferença entre mediunidade de conquista (natural) e a de provas.

A mediunidade de prova ou tarefa nos é cedida temporariamente. É programada para o desempenho de tarefa regeneradora. Com ela, podemos reconstruir algo que porventura tenhamos destruído no passado. Resgatamos débitos, somos testados em muitas fraquezas, e o que é muito importante, buscamos experiências necessárias para a nossa evolução. Teremos que prestar contas dela, da mesma forma que, após a realização de um trabalho, teremos que devolver a ferramenta que nos foi emprestada.

A mediunidade de conquista é aquela que todos possuem. Em alguns está mais aflorada, em outros ainda embotada, dependendo do nível espiritual de cada um. Fazem parte desta mediunidade todas as conquistas que fazemos no campo de percepção, visão, intuição, e outras. Vale lembrar que percepção não é revelação de espírito, é manifestação da própria evolução. Visão não é vidência, é vivência.

Intuição e inspiração são coisas distintas. A inspiração é captação, vem de fora para dentro. A intuição é propriedade que vai de dentro para fora, é conhecimento armazenado.

Através da vivência e do aprimoramento, as experiências adquiridas vão colaborando para o desenvolvimento das faculdades mentais, naturais em nós. Acreditamos que tudo isso se desenvolve naturalmente, paralelo à inteligência e principalmente à moralização do ser humano (reforma interior). É o aprimoramento e ampliação das faculdades mentais e qualidades morais.

Fazem parte da elevação espiritual do ser humano.

Mediunidade de Provas ou comum


Amados, não deis crédito a qualquer espírito: Antes provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas, têm saído pelo mundo fora.”
(1ª ep. João: 4, 1)

Mediunidade de provas não é missão, é oportunidade de resgate.
Não é para exibir fenômenos ou poderes, nem para satisfazer curiosidade.
Mediunidade é ferramenta de trabalho positivo.
Emmanuel, diz o seguinte: “A mediunidade é a chave do intercâmbio espiritual, para a progressão espiritual no mundo ,os médiuns são os interpretes dos espíritos”
Moyses trouxe a Lei, Jesus veio transforma-la em amor, Kardec esclareceu, os médiuns são os continuadores que recebem as revelações”.
A mediunidade de prova é concedida temporariamente ao médium, a fim de lhe facilitar os resgates e reajustes.
Ninguém pode se orgulhar por ser médium, porque ninguém é médium por ser bom. Possuir uma faculdade mediúnica, cujos sintomas e exercício da prática causam sacrifícios ou sofrimentos para os médiuns, é indícios de comprometimento e necessidade de reajuste com a vida.
Portanto, repetimos, mediunidade não pode ser motivo de orgulho e vaidade, assim como, não pode ser um empecilho na caminhada para o progresso.
O médium precisa do trabalho espiritual para fazer seus reajustes e consequentemente realizar seu progresso.
Neste tema temos dois bons exemplos:
O primeiro; Um indivíduo, necessitando de trabalho, consegue um campo ou uma roça para carpir. Se não realizar seu trabalho, não terá o salário que lhe garante o sustento. Se tivesse que arrancar todo o mato com as mãos, demandaria muito tempo, e, demasiado sacrifício. O patrão conhecendo a necessidade, lhe fornece uma enxada. Quanto esta ferramenta lhe facilita o trabalho! Isso não é motivo para orgulhar-se ou envaidecer-se, mas sim para sentir-se grato e com a responsabilidade de fazer um trabalho bem feito. Para tanto tem que cuidar da ferramenta.
Se você acha que os seus sintomas são de mediunidade, não perca tempo com ilusões, elogios, ou mesmo medo.
Mediunidade de prova ou de tarefa é compromisso assumido, para ser cumprido na vida atual, por isso cuide dela. Procure uma casa Espírita séria que tenha curso de educação mediúnica, orientado dentro dos princípios Kardecista. Se não encontrar recorra aos livros da codificação e estude muito. Pois, a mediuni-dade poderá ser desenvolvida ou arrombada.
O segundo exemplo: A mediunidade, é semelhante a um cofre com segredo. Para usarmos o cofre; primeiro temos que conhecer seu segredo. Assim poderemos abri-lo sem dificuldade, usa-lo devidamente e na hora necessária. Em seguida fecha-lo com segurança. Se quisermos abrir sem conhecer o segredo, temos que arromba-lo. Aí usamos, mas não conseguiremos fechar. Ele fica aberto, à nossa disposição, mas também livre para qualquer pessoa mal intencionada. Não nos garante a posse e a segurança.
A mediunidade é idêntica. Para desenvolve-la temos primeiro que conhecer seu mecanismo e função, do contrário não teremos controle sobre ela, e nem noção de quando e como usa-la. Fica arrombada igual ao cofre.
Os espíritos aproveitadores vão se apossar, e não vamos saber como impedir e nos defender. As conseqüências poderão ser calamitosas.
É preciso também estar prevenidos de que, inúmeros sintomas aparentemente mediúnicos, podem nos confundir. Com um bom tratamento espiritual, ou mesmo com o estudo adequado, (escola ou estudo Kardec) podem desaparecer.
Não se precipite! primeiro estude e aprenda. Se você assumiu o compromisso teus protetores estão dispostos a te ajudar e lhe encaminharão à cumprir a tarefa.
Para isso você precisa adquirir conhecimentos, ter muita responsabilidade dedicação. Precisa ter, principalmente humildade, para assim manter aberto os canais positivos que servem de ligação com eles.
Seja consciente e faça a tua parte. O plano espiritual fará o resto.

Religião e Evolução

Toda religião, para cumprir seus objetivos, precisa, através da sua prática e ensinamentos, contribuir para a melhoria íntima de seus adeptos. Rótulos, teorias ou rituais não levam à Evolução Espiritual.
Do mesmo modo, toda leitura, aulas e palestras religiosas que só se propõem a passar conhecimentos científicos e históricos podem ter pouca utilidade para o aprimoramento espiritual, porque não despertam a necessidade do desenvolvimento das qualidades morais.
Na vida religiosa, o conhecimento teórico é interessante e importante, porque instrui. Mas, nem sempre dignifica o ser humano, às vezes, o atrapalha porque acentua o orgulho e a vaidade. Isto retarda a Evolução Espiritual.
Assim, é necessário não confundir estudo teórico, que aumenta os conhecimentos, com aprendizado da moral, que desenvolve a humildade e o espírito de caridade. Um instrui e desenvolve o intelecto, o outro aprimora espiritualmente. Um aumenta os conhecimentos e a intelectualidade, o outro traz SABEDORIA. Sem a união dos dois não se faz Evolução Espiritual, consequentemente, não se chega a perfeição, que é a nossa meta.
Evolução Espiritual se faz estudando e analisando a vivência Cristã. É na prática do dia-a-dia que evoluímos. Isto independe do grau de escolaridade e cultura do ser humano. Faz parte do progresso espiritual de cada um o reconhecimento da própria ignorância e das fraquezas, assim como a consciência das próprias responsabilidades, inclusive o interesse instintivo de participação na melhoria do mundo em que vivemos.
Quando nos convencermos e nos propusermos a melhorar o nosso mundo através da própria melhoria íntima, estaremos adquirindo SABEDORIA.
A confirmação do grau de sabedoria de cada um se dá em todos os momentos e situações que vivemos. As nossas atitudes revelam se somos apenas espíritas, ou espíritas espiritualizados.
Sem nos espiritualizarmos, seremos apenas robôs caminhando sem enxergar a nós mesmos, com os olhos fixos no alto, sem tomar conhecimento do solo que pisamos, assim, sujeitos a quedas perigosas.

Vícios

"Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço.
(Romanos: 8-19).”

O vício é uma dependência, um estado ainda de fraqueza e insegurança do espírito. Portanto revela o nosso atraso na caminhada rumo a perfeição.
Todos temos alguns vícios. De acordo com o grau de evolução de cada um, temos, mais ou menos vícios.
Para o espírito todos os vícios tem a mesma importância só que alguns são mais prejudiciais e naturalmente mais visíveis. Mas, em relação as fraquezas do espírito todos tem o mesmo peso, porque é sempre uma dependência. Tanto é viciado aquele que tem compulsão. (O cafezinho, o doce e outros) como aquele que não pode viver sem o álcool, o cigarro, o toxico, etc. A diferença é que uns afetam mais o físico e o cérebro enquanto que outros menos, mas a dependência é a mesma.
Trazemos as nossas fraquezas naturalmente, no decorrer da caminhada evolutiva. Dependendo das oportunidades damos vazão e pendemos para determinada tendência.
Observemos que grande parte da humanidade torna-se viciada a partir do nascimento, quando a mãe lhe oferece, insiste para que se acostume com a chupeta. Esse é nosso primeiro vício. A compulsão vem em seguida quando a criança , mesmo com a chupeta na boca, chora, fica irrequieta, certamente porque algo lhe está incomodando. A mãe, então lhe oferece a chupeta passando-a no açúcar. Isso trás alguma compensação porque é gostoso. Mais tarde vem a bolachinha na mão após uma queda, um desconforto, ou ainda uma contrariedade qualquer. Com isso acostumamos que sempre que nos sentimos insatisfeitos podemos recorrer ao consolo a até nos apegar a algo que venha nos viciar.
A vida é rigorosa; não nos da tudo o que queremos. Logo cedo temos as dificuldades, as decepções que podem nos tornar insatisfeitos. Nem todos recebemos orientações e mesmo assistência adequada para compreender, enfrentar, mantendo-nos fortes e equilibrados. Ai pode se desencadear um vício cuja escolha irá depender da ocasião. Podemos entrar em contato com algo mais, ou menos perigoso. Não nos esqueçamos também dos vícios de ordem moral (maledicência, cultivo de pensamentos negativos, uso compulsivo do sexo dentre outros). Ninguém acha que vai se tornar viciado. As repetidas buscas de consolo é que nos tornam uma presa. Nunca despreze ou marginalize uma pessoa dependente ou compulsiva. Procure compreende-la e ajuda-la. Ela sofre muito!!
O vício é uma antena atraindo obsessões.
As pessoas que desencarnam presas a vícios e que não tem ainda condições de captar a ajuda dos benfeitores espirituais, desesperadas procuram os dependentes encarnados para partilhar o prazer. Assim, o desejo, a necessidade são reforçados. Torna-se difícil de serem vencidos. O desejo não é só do encarnado, mas de todos os acompanhantes desencarnados. Por isso a cura deve ser sempre acompanhada de tratamentos espirituais. Este faz a conscientização do encarnado através das palestras, ensina-lhes a fechar os canais de atração. Os companheiros espirituais (obsessores) também são conscientizados e tratados.
Com o tratamento completo a cura torna-se mais fácil.
Se você é dependente de qualquer tendência viciosa não se entregue, não se descuide.
Procure uma boa casa espírita e se for possível um bom médico.
Com boa vontade e persistência, você ficará curado, pode se tornar livre para viver uma vida normal.
Vale a pena. Pode crer!!

Obsessões


“Todos ficaram admirados e comentavam entre sí dizendo: Que palavra é essa, pois,
com autoridade e poder, ordena aos espíritos imundos, e eles saem?”
(Lucas 4: 36)


Existem alguns tipos e estágios de obsessões. Assim como existem as diversas circunstâncias a considerar. Nem sempre conhecemos a situação íntima, nem do encarnado e nem do desencarnado.
A obsessão, não deixa de ser uma doença psíquica, que precisa ser tratada dos dois lados. Da suposta vítima e do obsessor (um ou mais).
Tanto um como o outro, estão presos à lei de Ação e Reação, pelo passado, ou à lei de afinidades, pelo comportamento atual.
Os nossos pensamentos e atitudes funcionam como antena captando tudo com o qual nos afinamos.
Dentro dos limites da nossa posição espiritual, na escala evolutiva, emitimos, captamos e atraímos, tudo o que está na mesma faixa de sintonia. Assim vemos que as qualidades morais, de vítimas e obsessores estão no mesmo nível. Isto facilita a permanência juntos.
Enquanto não optarmos por uma reforma interior, não nos elevamos. Assim, não cortamos os canais de ligação e atração. Sempre vai existir alguém desencarnado, apoiando e automaticamente reforçando nossos pensamentos e tendências negativas.
Claro que sempre é proporcional a extensão e profundidade dos pensamentos.
Existe a obsessão carmática, que é aquela que trazemos de outras vidas. São aqueles espíritos com quem tivemos grandes desavenças ou comprometimentos marcantes no passado. Não nos perdoamos, por isso não reconciliamos. Assim estamos sendo cobrados e até castigados por eles . Se estivéssemos do outro lado da vida e eles aquí, estaríamos juntos da mesma forma porque estamos em sintonia. Pensamos às vezes que perdoamos, mas, se nos defrontássemos voltaria todo o ressentimento e até o ódio que já sentimos por eles. Estamos juntos para aprender evoluir e reconciliar.
A Doutrina Espírita e o tratamento espiritual nos dão oportunidade de ajuda mútua e evolução conjunta.
Quando aprendemos e com isso melhoramos, nos elevamos e mudamos de faixa vibratória. Ou ele sobe junto, deixando aí de ser obsessor, ou então corta-se o contato. Aí acontece a cura. Também pode acontecer o contrário, o desencarnado aprende, melhora e muda para uma faixa vibratória acima, o encarnado permanece sintonizando a mesma faixa e atraindo outros espíritos, pensando que continua com o mesmo. A obsessão aí deixa de ser carmática e passa a ser apenas por sintonia vibratória.
Quando o estágio obsessivo é mais profundo ou muitas vezes mais avançado, portanto mais grave, o obsessor pode subjugar o encarnado. Obrigando-lhe a fazer tudo
o que ele quer, expondo-o às vezes a situações ridículas ou até perigosas. A cura neste caso exige mais persistência e até o socorro de familiares ou amigos.
É importante entender que a cura é mais difícil, mais demorada, mas é perfeitamente possivel.
Só depende de querer e persistir.
As palestras que antecedem os passes e leituras esclarecedoras são de suma importância para a libertação.
Fascinação, esta é um outro tipo de obsessão, a mais difícil de ser curada. É atraída pelo excesso de orgulho e de vaidade.
Quando a pessoa acha que é invencível, superior pela capacidade, sabedoria, pela bondade, beleza ou outras qualidades que julga possuir. Coloca-se acima de tudo e de todos, torna-se uma preza fácil de espíritos pseudo-sábios e zombeteiros Esses Espíritos se aproveitam das falhas e se instalam reforçando as convicções da vítima, procuram meios de aproxima-la de bajuladores, galanteadores, que até o veneram, falsamente ou iludidos também. Assim, podem acontecer até as perigosas seduções. Quanto mais cortejados e elogios recebem, mais se envaidecem e mais presos ficam ao domínio do obsessor.
Este tipo de obsessão, é muito difícil de ser curado porque a vítimas se sente bem, só admite a presença de quem o exalta e alimenta a sua vaidade e orgulho.
Aqueles que tentam alerta-lo passam a ser considerados seus inimigos, são afastados.
Dessa forma fecham os canais de cura. Podem atravessar a encarnação sem se libertarem. A não ser que por algum merecimento sofra um impacto muito grande que mecha profundamente com o sentimento. Aí pode despertar e cair na realidade. Dessa forma pode obter a cura porque abate seu orgulho, muda os pensamentos e atitudes e assim, se desligam dos obsessores.
As preces de familiares e amigos, podem beneficiar muito em todos os casos.
Assim como, o tratamento espiritual, com ele presente é melhor, ou quando à distância pode atingi-lo e despertar-lhe a vontade de procurar ajuda.
É bom saber, que todos temos a proteção do plano maior, que nunca somos abando- nados, por isso, mais cedo ou mais tarde captamos o socorro, aceitamos e nos libertamos para a caminhada rumo ao progresso espiritual.

Evolução


Disse Jesus " A cada um segundo suas obras"

Fomos criados simples e ignorantes,colocados em contato com a natureza com o objetivo de evoluirmos buscando sempre a perfeição.
Quando nos tornamos conscientes disso,saímos à procura dessa evolução procuramos estudar,trabalhar,discutimos e,às vezes,até pregamos a necessidade de evoluir.
No entanto,poucos dentre nós entendem como evoluir.
Sabemos que o amor deve imperar sobre a Terra. Mas como conquistar o amor?
Defendendo a qualquer custo aquilo que consideramos nossos direitos e até sem respeitarmos os direitos do nosso próximo?
Trabalhando,mas sem observarmos se estamos realmente sendo úteis e servindo ao nosso próximo?
Estudando,mas sem nos conscientizarmos sobre o que estudamos.
Quantas vezes,ensinando - aos outros - aquilo que não nos preocupamos em praticar.
Dessa forma,caminhamos pela vida soberbos,sem olharmos para o chão,ignorando a razão,o porquê de nossos próprios sofrimentos.
Apontamos sempre alguém como o culpado por nossos desequilíbrios e desencontros.
Jesus disse: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará".
Estamos bem longe da verdade de Jesus, não acham?
A única verdade que ainda impera ente nós é: Nós é que temos direitos,nós é que sempre temos razão e quando alertados,julgamos que o nosso caso é diferente...
Assim,agimos sempre justificando as nossas atitudes,por mais absurdas que possam ser aos olhos dos outros.
É pena que não descobrimos ainda que quanto mais nos aproximamos da real e verdadeira verdade de Jesus, menores serão os sofrimentos e os conflitos entre nós;e isso só depende da vontade e da perseverança de cada um.
Ainda não descobrimos que a melhoria é individual, e cada um faz a sua.

Trabalho e Consciência


“Receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.” Respondeu-lhe, porém, o senhor: “Servo mau e negligente, sabias que ceifo onde não semeio e ajunto onde não espalhei? Cumpria, portanto, que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros e eu, ao voltar, receberia com juros o que é meu. Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem dez. Porque ao que tem se lhe dará e terá em abundância, mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. E o servo inútil, lançai-o fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes”. (Mateus, 25: 25 a 30).
O trabalho é uma das coisas mais importantes que a vida nos oferece. É por meio do trabalho que crescemos profissional, social e religiosamente.
Ninguém pode viver com equilíbrio sem o trabalho. O trabalho nos torna úteis e experientes.
Instintivamente o ser humano vive à procura do que fazer. Só que, nem sempre nos propomos a fazer algo de utilidade; ou, o que fazemos, nem sempre se torna aproveitável!...
É lamentável os prejuízos e desperdícios provocados por trabalhos irresponsáveis ou mal feitos.
O comodismo e a irresponsabilidade são grandes inimigos da perfeição. As pessoas descuidadas são as maiores vítimas de surpresas desagradáveis.
Tudo o que fazemos bem feito nos impulsiona ao progresso, ao passo que, tudo o que fazemos mal feito dificulta a nossa marcha. E tudo o que dificulta a nossa marcha, automaticamente nos causa sofrimentos.
Podemos evitar muitas situações embaraçosas e, até fases complicadas em nossas vidas, se formos mais atenciosos e cuidadosos no trabalho que executamos.
Há empresas que chegam a modificar seus sistemas de trabalho por falta de pessoas responsáveis e competentes.
Muitas pessoas exigem da vida: cargos, posições e compensações acima da sua própria capacidade e sensatez.
A vida é justa para conosco, porém, nós nem sempre somos dignos da justiça pela qual reclamamos. Nós sempre nos achamos merecedores, mas nunca nos propomos a nos analisar e a fazer a justa avaliação de nossos atos.
Exigimos nossos direitos, comparando-nos aos mais prudentes e capacitados. Mas colocamos nossos deveres ao nível dos mais incompetentes e irresponsáveis. Dificilmente nos colocamos no nosso devido lugar.

pg. –2- Trabalho e consciência

Você pode até fazer menos do que faz, mas faça bem feito! Dê mais atenção ao que está fazendo. Conscientize-se da necessidade de se aperfeiçoar. Não faça de seu trabalho apenas uma obrigação profissional, social ou religiosa.
Muitas vezes trabalhamos muito mas não produzimos quase nada.
Não se detenha nas falsas aparências. Preocupe-se com o seu real aperfeiçoamento. Não se torne motivo de preocupações ou cuidados para quem o dirige ou chefia. Seja senhor da situação!!!
Faça o que lhe compete fazer, dando o máximo de si mesmo. Amplie sua competência. Aproveite os talentos colocados em suas mãos pela vida. Eles foram confiados a você, faça com que se multipliquem.
Seja uma pessoa positiva e de confiança e, não, um peso negativo dentro da posição que ocupa. Esteja certo de que, quem inspira real confiança torna-se respeitado e considerado. É visto com simpatia e otimismo. E, assim, acabará conquistando a posição que merece...

Tema extraído do livro " O Evangelho hoje" de M.C.V

Suicídio


“Vinde a mim todos vós que sofreis e que estais sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós, e aprendei de mim que sou brando e humilde de coração.
Mateus, 11, vs. 28 e 29

Deus nos criou para, em espírito vivermos eternamente. Fomos criados, simples e ignorantes para crescer, aprender e trabalhar evoluindo sempre,
até atingirmos a perfeição. Saímos das Suas mãos, pequeninos para um dia voltarmos a Ele completos e perfeitos.
Em cada encarnação, buscamos e trabalhamos uma nova experiência. Cada experiência que completamos, é um degrau que conquistamos, na imensa escadaria que nos leva a perfeição.
Como numa escola comum, as lições que aprendemos, são diferentes, as questões que precisamos resolver são mais fáceis ou mais difíceis. O que dizer do aluno que desanima diante de uma questão mais difícil?
O que acontece se ele abandonar o curso por não querer enfrentar a questão? Vamos pensar, nos prejuízos que isto lhe pode causar?
Na vida é a mesma coisa. Os problemas e obstáculos surgem para nos ensinar e nos preparar para a escalada. Não podemos abandona-los. Eles fazem parte da nossa programação de vida.
É ilusão achar que eles terminam com a morte. A vida continua e eles permanecem conosco. Eles precisam ser resolvidos e não abandonados.
Se você está desanimado, querendo fugir de tudo, pensando que vai ficar livre, está enganado, fugindo, tudo se complicará. Pare um pouco e pense;
Faça uma analise de sua vida, examine atitudes por atitudes, já tomadas por você. Leia algumas lições do Evangelho, compare os ensinamentos com o que você já viveu até aquí, e como você está agindo. Você vai descobrir muitos recursos que até agora ignorava.
Reaja! Não jogue fora a grande oportunidade de reforçar-se e até enriquecer-se com mais esta experiência que está considerando tão difícil.
Observe que a dificuldade é apenas no tamanho do degrau, que está à sua frente. Este é mais alto que os outros. Em compensação, transpondo-o a conquista será maior. Vale a pena insistir. Disponha-se a fazer agora o que você está querendo deixar para o amanhã. Entenda que amanhã, você terá novas conquistas a fazer, e este obstáculo vencido lhe dará condições de enfrentar e vencer.os outros.
Deus te colocou nesta vida. Ele está com você. Lembre-se de que, nas horas difíceis, podemos pedir-Lhe a mão e até quem sabe, aquele colinho aconchegante.
Um tratamento espiritual, numa casa Espírita bem orientada, te ajudará muito. Se você não conseguir, recorra à prece e leituras evangélicas sempre meditando sobre elas.
Chame pelo teu anjo guardião, e disponha-te a prosseguir.
Com boa vontade e coragem. Você vencerá, pode crer...

O que é a morte?


O que é a morte? Uma libertação ? Ou o despertar de consciência para os comprometimentos que adquirimos em vida, perante a lei de Deus.
Como devemos vê-la?
Para uns é um fantasma que apavora, para outros, é o descanso, é aquilo que irá solucionar tudo! Portanto, é um alívio. Uns fogem dela, outros à desejam e até a procuram.

Para o Espiritismo, o que é a morte?
A morte faz parte da renovação. Nascer é dar início a uma nova caminhada,
cujos recursos que trazemos vão se esgotando no decorrer do tempo.
Morrer, é partir em busca de novos recursos.
Portanto, quando nascemos iniciamos uma busca de experiências, muitas, em forma de expiações, e ou de provas, das quais temos que sair vitoriosos.
Quando morremos, retornamos à fonte em busca de novos recursos. Vamos aí nos reforçar de acordo com as próprias necessidades, conforme o passado e para o próprio progresso futuro.
A evolução espiritual, se faz aproveitando todos os recursos facilitados pelo plano maior.
Para o Espírito que passou a vida preocupado com suas obrigações, usando para isso, o senso de justiça e compreensão, a morte é algo de alívio, é libertação.
Para o Espírito leviano, injusto, a morte é uma retomada de consciência, onde ele irá: pesar e reconhecer suas faltas, suas atitudes menos dignas.
Do nosso nível espiritual, vai depender a nossa situação na hora da morte, e também a nossa acomodação do outro lado da vida. Por isso, a mais sublime aquisição que fazemos nessa vida, é a evolução espiritual. São as virtudes adquiridas aqui que nos sustentarão durante a vida, na morte, e além da morte.
A conclusão que chegamos, quanto a morte, é que todos os dias temos que nos preparar um pouquinho para morrer. Temos que compreender que precisamos estar sempre prevenidos e munidos de recursos, pois a morte pode nos pegar de surpresa.
É importante ter sempre em mente a certeza da existência e da proteção de
Deus, para na hora da dificuldade recorrermos a Ele e com isso captarmos a Sua ajuda.
É bom saber que, de nada vale a nossa posição social elevada, o nosso orgulho e a nossa autoridade.
Quanto mais humildes, sensatos e justos formos, menor será o sofrimento e a confusão mental, nessa hora infalível para todos nós.

Medo interior



As minhas ovelhas ouvem a minha vós;
eu as conheço e elas me seguem.
João cap. X vs. 27


Que fazer quando nos sentimos inseguros, às vezes até com medo de prosseguir a caminhada? Não confiamos em nós mesmos, em nossas possibilidades. Temos medo de assumir responsabilidades, porque nos sentimos incapazes e julgamos que nos falta sorte para conseguirmos vencer as dificuldades.
Às vezes a nossa aparência nos incomoda, nos sentimos feios e deprimidos. Quantas vezes nos sentimos ignorantes, esquecido por todos, carente de amor e parece que nada dá certo para nós...
Dessa forma, permanecemos na faixa da insegurança e negativismo contra nós mesmos. Com isso retardamos o nosso progresso em todos os campos da vida material e espiritual.
Se você sofre desse mal, dê-nos um minutinho de sua atenção: Será que Deus, nosso Criador, Fonte Eterna da Perfeição Absoluta, seria injusto ou parcial? Ou será que somos nós mesmos que estamos mergulhados nessa ilusão nesses enganos tolos? Está na hora de despertar!!!
Deus nos criou a todos iguais, perfeitos, só não somos ainda completos... Potencialmente, a perfeição está dentro de nós; só temos que buscá-la e desenvolvê-la. Iremos nos completando com nossas próprias ações, com confiança e otimismo.
Levante os olhos para o céu, o Universo é lindo e completo. Mexa e remexa o seu interior, ele está repleto de recursos que você ainda não percebeu. Planeje o que você quer alcançar e... vá à luta! Se as outras pessoas conseguem, você também irá conseguir, porque você é igualzinho a todos. Só depende de se dispor com garra.
Use a honestidade e a humildade, seja sensato, recorra a seu Anjo Guardião. Ele te atende sempre. Ele quer te ajudar. Estude, leia e procure aprender mais. Mostre interesse pelos assuntos, relacione-se mais com as pessoas.
Não se acanhe... cada um é como deve ser e todos têm seu espaço reservado aqui na Terra. Se Deus o colocou aqui, te deu todos os direitos. Não se esqueça, porém, das suas obrigações... Elas também te foram confiadas por Deus. Procure realizá-las com carinho e dedicação. Sorria... Adote o otimismo como conduta, mesmo na hora dos supostos fracassos.
Seja prudente, procure tomar atitudes e ter pensamentos baseados no amor, na justiça e na paz.
Aceite a ajuda de DEUS e você sairá vitorioso, pode crer!!!

Medo


M E D O
Eu sou o Bom Pastor. O Bom Pastor dá a vida pelas ovelhas.
João Cap. X vs. XI

Vivemos num mundo em transição, portanto, muito tumultuado. Mas é claro que onde predomina a rivalidade, a incompreensão e, principalmente, a ambição, não há equilíbrio e a confusão é grande. A insegurança e o medo imperam!!!
Temos medo do amanhã – A desconfiança na situação do país e do mundo nos inquietam  uma queda financeira  as necessidades nos apavoram.
Temos medo da traição – Não confiamos em ninguém  os amigos vão se tornando escassos e os interesses pessoais falam sempre mais alto, até entre os familiares.
Temos medo das desgraças – Todos vivem atribulados, descuidados das próprias responsabilidades e da vigilância, e... as doenças se alastram...
Temos medo da violência – A ganância e o desrespeito ocupam lugar de domínio na Terra e a marginalidade é surpreendente...
Por estas e muitas outras coisas, o medo e a insegurança nos colocam constantemente em pânico. Não sabemos como nos proteger, para onde ir e o que fazer para recobrarmos a segurança.
Vamos parar um pouquinho para pensar e analisar?
Trazemos, como herança e tradição, idéias e informações de temor, além da convicção do castigo. No entanto hoje vemos que Deus é amor.
Analisemos juntos... Este belo planeta que nos acolhe, oferecendo-nos um espaço para viver e agir... não tem dono? Não existe alguém responsável por ele? É claro que sim!!!
Vejam... Não estamos nos propondo a observar e concluir que somos assistidos e ‘as vezes at.e pajeados e controlados por mãos invisíveis e incansáveis. Que temos um campo imenso para plantarmos e que a colheita depende da semeadura.
Assim como a Natureza nos mostra que se plantarmos uva não vamos colher laranja... no espaço e no tempo também colhemos os frutos que plantamos! Porém, pela Sabedoria Divina só nos é permitido colher quando nossa capacidade permite saboreá-los e avaliá-los.
Dessa forma, ninguém sofre sem estar preparado e fortalecido, isto é, sem estar sustentado pelo meio, a fim de superar, aprender e crescer com sua experiência. Além disso, somos assistidos em todos os momentos e detalhes. Não temos nada a temer! Medo é crendice ultrapassada. É falta de conhecimento das leis que nos regem, é falta de confiança em Deus. Confie na Sua Sabedoria!
Deus conhece todas as nossas necessidades, assim como a capacidade de cada um. Por isso, não precisamos ter medo. Cada um enfrenta aquilo que já tem condições de superar. Não nos preocupemos com o que o outro plantou, porque no pomar da vida as colheitas não se misturam e os frutos são exclusivos e reservados a’ quem os semeou, mesmo que as folhas das arvores se confundem No Universo tudo é harmonia e justiça.
Existe ainda um outro consolo e solução. Pela misericórdia de Deus podemos suavizar e até nos isentar da colheita amarga. Basta nos propormos a realizar o trabalho amoroso em favor do nosso próximo. Isto é “Amar a Deus sobre todas as coisas ao próximo como a si mesmo”. É só isso que Deus exige de nós.
Quando aprendermos a colocar isso em prática, não haverá mais necessidade de sofrimento.
Vamos caminhar firmes, confiantes, sem nada a temer!...
Vamos passar a ver o nosso próximo com olhos e sentimentos de fraternidade, e principalmente de igualdade?...
Todos nós, consciente ou inconscientemente, buscamos a meta que é Deus e a perfeição. É servindo sempre que semeamos o amor para o amanhã.

Dinheiro


Dinheiro, causa de tantas violências, tanta corrupção, e em conseqüência tantas desconfianças e descrenças entre as pessoas.
Sem dúvidas, é um obstáculo gigante e constante na caminhada evolutiva da humanidade.
O dinheiro é um instrumento que ativa diversas tentações que ainda cultiva- mos em nós, mesmo as aparentemente adormecidas. Por outro lado, o vemos
tão necessário para a sobrevivência no nosso planeta.
Na falta dele, quanta fome, doenças, e misérias em geral!
Diante de tamanho contraste, perguntamos: Como conviver com o dinheiro?
De conformidade com as Leis Divinas, no nosso estágio atual, nesta abençoada caminhada evolutiva, o dinheiro é um importante recurso, usado pela Providência Divina para impulsionar o progresso geral. Pois além de nos proporcionar valiosas experiências, ele possibilita a criação de empregos, a assistência à família, a educação, saúde e uma porção de benefícios imprescindíveis.
Está claro então, que se o dinheiro não fosse tão necessário, não tivesse
tanta utilidade, Deus não o teria colocado entre nós. O que o torna algo perigoso é a cobiça e o uso indevido.
Sendo assim, acreditamos que, quando compreendermos que o dinheiro é um empréstimo que recebemos das mãos do Criador, e que teremos que prestar contas de como o usamos, ele passará a ser visto como uma benção Divina, e será melhor administrado, respeitado e usado devidamente.
A riqueza é uma grande prova pela qual, através de reencarnações sucessi-
vas todos teremos que passar, ou já passamos. Sem dúvidas, pela facilidade que proporciona para as conquistas materiais e exaltação do orgulho, é uma das provas mais difíceis. No entanto a experiência vivida na miséria é quase sempre dolorosa e triste.
Aprendemos na Doutrina Espírita que cada um de nós, tem nas mãos como recurso oferecido pela Providência Divina o instrumento a ser usado para facilitar a própria evolução. Cabe a cada um avaliar e buscar os meios de usá-lo
corretamente.
Confiando na sabedoria Divina, acreditamos que num futuro não muito distante estaremos conscientes do real valor do dinheiro. Aí poderemos conviver com ele dentro do equilíbrio e da fraternidade.

M.C.V.

Conflitos amorosos


Amor, palavra tão apregoada no meio religioso, e tão mal compreendida no sentido prático da vida.

O amor faz sofrer? E como faz!

Por isso é comum aparecer alguém na nossa mesa, dizendo estar sofrendo muito e até estar um tanto desequilibrada porque se desentendeu,
não está sendo correspondida ou foi abandonada por seu grande amor.

O que temos que fazer?

Não vamos nos preocupar com a idade, a situação ou a posição da pessoa.
Temos que dar toda atenção. Atender com carinho e respeito, pois é uma pessoa que está sofrendo.
Não importa o que pensamos sobre esse sofrimento.
Para o nosso entendimento, ele até pode ser banal. Mas, essa pessoa está sofrendo.
Não estamos aqui para avaliar, ou julgar o sofrimento de ninguém. Mas sim, para compreender e colaborar para que a pessoa se
sinta melhor.
Assim vamos, ouvir atentamente. Na medida do possivel, passar uma palavra de compreensão e conforto, mostrar que a vida continua e que um
tratamento espiritual, poderá ajudar muito.
Lembre-se de que em qualquer atendimento a nossa responsabilidade e compreensão é fundamental para o assistido confiar e se firmar na doutrina e no tratamento.
Esse sofrimento pode até lhe ser um bom chamamento para futuras tarefas espirituais.
Se soubermos compreender e atender corretamente estaremos realizando um duplo trabalho.
Mostra-lhe a possibilidade de que, através do tratamento espiritual, ela poderá entender, se recompor, e até consertar a situação.
O tratamento 3/2 ou o A-3- mais o A-4- poderá ajudar muito - recomende-lhe assiduidade.
O Livro “Na Hora Exata” indicado nesta pasta tem vários textos apropriados a esses problemas.

Adolescentes


Em verdade vos digo, que se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos Céus. (Mateus, 18:3)

Quem é o adolescente?

É um espírito habitando um corpo carnal em sua fase de transição. Ele está deixando de ser criança, mas sabe que ainda está longe de se tornar um adulto. Muitas pessoas pensam que ele se considera o senhor de todas as situações, que sabe tudo, que pode dominar tudo. Na verdade, não é bem assim.
Um adolescente sabe que é impotente para muitas coisas, é consciente de sua fragilidade e de sua incapacidade. Porém a natureza, automaticamente, o impulsiona a avançar. Intuitivamente ele sabe que precisa se tornar forte, mas a sua capacidade física e mental ainda é limitada. É aí que entra em conflito consigo mesmo e, consequentemente, com o mundo.
O instinto lhe sugere a independência. Por isso, ele não quer ser conduzido. Só que ainda não sabe se conduzir.
Ele dispensa a ajuda dos pais, mas sabe que precisa dela.
A cabeça do adolescente é muito confusa, a insegurança é muito grande.

Podemos comparar o adolescente a um passarinho deixando o ninho, já tem asas, mas ainda não sabe voar. Precisa voar para sobreviver, mas ainda tem medo.

A necessidade instintiva da auto-afirmação faz o adolescente se tornar orgulhoso e rebelde. Suas necessidades físicas e emocionais o fazem se tornar persistente e cansativo para os adultos que o acompanham. É por isso que o chamam descaridosamente de “aborrecente”.
Além de tudo isso, ele está passando por uma transformação hormonal, e isso causa sintomas físicos que se confundem com seu temperamento, e até com o mau comportamento, por isso ele é mal compreendido. consequentemente, muitas vezes por falta de orientação, ele é desviado do caminho reto.

Se você convive com algum adolescente, considere isto:
Na realidade, o adolescente promete muito, pois em breve se tornará um cidadão.
Se for bem compreendido e orientado hoje, será o adulto produtivo e positivo de amanhã.
Para orientá-lo, é preciso primeiro fazê-lo entender a própria situação, mostrar o quanto ele é importante para o mundo e para a sociedade.
Podemos conquistá-lo, através do diálogo constante, depositando-lhe confiança  porém sem descuidar. Seguí-lo de perto sem imposição, sem muita interferência e com muito boa vontade, humildade e dedicação. Ele precisa saber que é respeitado, que é importante na vida dos pais e no meio em que vive. Ele precisa sentir que o mundo conta com ele, por esta razão precisa ser responsável.
O bom exemplo é fator primordial. A prova de que o amamos e somos seus amigos sinceros é de suma importância. O diálogo pacífico e despretensioso é fundamental.
Todavia é importante considerar que existe a possibilidade de alguns pais não serem suficientemente amadurecidos. Não tiveram oportunidades de realizações e nem de receber orientações adequadas. Isso gera rivalidade e, consequentemente, competição com os filhos. Essa situação contribui indiretamente para os grandes conflitos, e até para o desencaminhamento.
As escolas da Doutrina Espírita poderão orientá-lo e integrá-lo socialmente nas normas de moral cristã.

Na verdade, conquistamos e orientamos um adolescente com muita humildade, espírito de renúncia e de fraternidade. Conquistamos e direcionamos um adolescente com muito AMOR.

Aborto


Emmanuel diz que antes de se cometer um aborto, é preciso meditar muito, porque o ato é fornecedor de moléstias inexplicáveis, tanto no campo físico como no campo mental. E ressalta ainda as obsessões atraídas pelo ato
pois, ele é uma porta aberta para o ódio e a vingança do próprio espírito, que passa por um trauma e vê seu propósito fracassar. Ele está perdendo a oportunidade de avançar no próprio progresso.

Pais... Pensem o quanto esse nascimento lhes poderá ser útil, não estamos na Terra apenas para satisfazer nossos desejos, preencher nossos momentos de satisfações. Estamos cumprindo uma programação Divina. Pensem que essa poderá ser a grande oportunidade de receberem em seu lar um futuro benfeitor, ou então é o momento de uma grande reconciliação, que ajudará a dar o passo terminante para um futuro equilibrado.
O sacrifício do momento vale a pena! Em breve se transformará numa benção de Deus.

Aborto II
"Eu vim como luz para o mundo, a fim de
que todo aquele que crê em mim não
permaneça nas trevas." (João 13 -vs 46 )

Uma breve consideração sobre a gravidez adquirida em conseqüência de um estupro: Existem os casos de estupros em que a mulher é “aparentemente inocente” (conseqüência da Lei de Ação e Reação) e aquele que a própria mulher provocou, através de atos maliciosos e intencionais, como também existem aqueles provocados por imprudência e até por ousadia da mulher.

Exceto as raras exceções, onde o homem tem meios de reparar o erro
(a violência) e até de assumir às conseqüências. A ligação do espírito reencarnante é só com a mãe. O pai serviu apenas de instrumento para a com-
cretização da gravidez. O que não o isenta da culpa e prestação de contas com a Lei Divina, (pela violência cometida).
Para a mãe, a violência sofrida pode ser um resgate ou uma lição.
A gravidez poderá estar sendo utilizada para uma reconciliação ou reencontro de um grande amigo.
Assim como, em outras situações este acontecimento não deve ser motivo para um aborto. Se a mãe tiver condições de conseguir equilíbrio emocional para superar e receber o filho, fará um grande avanço na sua evolução espiritual.

Conclusão final: Se você se sente culpada por praticar um aborto.
Por ser a causa da prática de um aborto.
Por induzir alguém a praticar um aborto:
Esteja consciente de que terá que prestar conta com a Lei Divina. Porém, isso não pode ser motivo para permanecer se acusando e se condenando. Encare tudo como grandes experiências que precisam ser aproveitadas
Somos criação Divinas e Deus nos dá sempre novas oportunidades, tanto a de corrigir através do trabalho construtivo e regenerador, como a de recomeçar. Trabalhe ajudando o próximo, isso é compensador. Enfrente as consequências como novo aprendizado e siga em frente. Agora você já está mais fortalecida pela experiência vivida.

É bom lembrar que numa caminhada, uma queda, por maior que seja, sempre nos alerta para evitar outras que poderia ser pior.

A missão de Jesus


O nosso planeta encontra-se numa fase de transição.

Tudo aqui está em conflito.


A desonestidade e a violência se apossaram da Terra. Parece até que estamos abandonados e sem proteção. Não raro perguntamos: - O que será de nós? O que temos a fazer para nos proteger?
Em João, cap. X, vers. 9, Jesus afirma: " Eu sou a porta, se alguém entrar por mim, será salvo; entrará e sairá e achará pastagem."

O que entendemos por esta recomendação do Mestre? É que não precisamos temer os acontecimentos, mas sim temos que nos preocupar em encontrar a porta que nos leva a prática verdadeira do Evangelho do Cristo. Se com humildade e perseverança conseguirmos colocar nas atitudes diárias Seus ensinamentos, superamos as vibrações negativas e atingiremos um patamar acima de tudo o que está acontecendo. São os nossos pensamentos positivos seguidos das atitudes amorosas que nos elevam e automaticamente nos livram dos males. Porém, para isso não é suficiente aceitar e adorar a Jesus. É necessário compreender sua Grande Missão entre nós. É preciso saber que Jesus morreu na cruz por causa do atraso espiritual da humanidade naquela época. Seu objetivo não era o de nos salvar com seu sacrifício e sim pela mensagem de Amor que nos trouxe. Isso é que precisamos saber aproveitar, entendendo e colocando em prática.

O "amar ao próximo como a ti mesmo" quer dizer: acreditar que somos criação Divina, portanto todos irmãos. Aqueles que consideramos inimigos dos quais queremos distância, ou sobre os quais queremos ter alguma forma de vantagem, são, como nós, Filhos de Deus e, portanto, também são protegidos pelas mesmas Leis Divinas. Estamos na Terra com o mesmo objetivo que é buscar experiências que nos levarão a perfeição.

Deus cura o homem pelo homem, por isso tanto as coisas boas como as que consideramos más precisam ser aproveitadas como base e reforço para a nossa evolução espiritual.


Um grande abraço Mariazinha!