Pensamento do Dia

Guerra II


Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores, é o Rei dos reis; vencerão também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com ele.
(Apocalipse, cap. 17 vs. 14)

Quantas discussões, programações em torno de uma guerra! As justificativas são acirradas, persistentes, e chegam a transmitir uma aparência de maturidade e seriedade, parecendo até que a guerra é algo positivo e necessário para as nações. É grande a insistência em convencer que se faz guerra para resolver os problemas da humanidade.

Reclama-se da fome, das injustiças sociais, da saúde precária, etc. Falta comida, faltam remédios, teto e instrução para o povo. Alguns até atribuem essa falta de recursos à vontade de Deus.

Uma guerra pode solucionar esses problemas? Com bombardeios, mísseis de alto custo, destruindo tudo?

Ah... companheiros! Se os dirigentes dos países ricos, e mesmo os dos mais pobres se unissem em torno da seriedade de suas missões perante o povo, se pensassem menos na ambição e no domínio, teriam poder de tomar consciência dos transtornos e sofrimentos que a guerra causa para o ser humano.

Sem dúvida, mudariam o rumo dos valores aplicados em armas de destruição e desgraças. Certamente direcionariam esses valores para a solução dos reais problemas que a humanidade enfrenta.

Quanta fome se mataria! Quantos hospitais e escolas se construiriam! Se estivessem mesmo interessados em soluções e melhorias, quantos profissionais da saúde, da educação e outros, poderiam ser mantidos com segurança e eficiência!

Assim, seríamos um planeta dirigido por adultos conscientes e com seriedade.

Falta fraternidade. Falta ainda o espírito humanitário entre nossos dirigentes.

Mas nós que somos pequeninos e achamos que nada podemos fazer, temos uma arma poderosa nas mãos. Munidos de humildade e despretensão, respeitando e procurando abarcar a todas as crenças, de mãos dadas, sintonizados no amor ao próximo e na paz em nosso planeta, faremos uma forte corrente vibratória. Certamente, salvaremos e construiremos algo positivo.

Somos uma minoria, a nossa ajuda será pequena, mas unidos e fraternos daremos a nossa cota de participação em tão grave acontecimento.

Guerra


Podemos observar com que facilidade um povo se revela favorável à declaração de uma guerra. Estarão conscientes da desumanidade que partilham ao fazerem suas opções?

É importante observarmos os motivos que, no caso atual, são dois:
1º) Um pais revoltado pelo ataque inesperado provocando perdas de vidas humanas, perdas de valores e, com isso, sentindo-se com o amor próprio ferido.
2º) A certeza, a convicção da sua posição superior, o orgulho pela própria força e poder. - Por que calar perante esta humilhação se podemos atacar e vencer? - Somos mais fortes e poderosos!

Quem está com a razão? Aquele que se deixa levar pelo fanatismo doentio, que se entrega ao idealismo desenfreado, matando, ferindo, destruindo, chegando ao ponto de sacrificar a própria vida? Ou aquele que, “pacificamente”, age de maneira a provocar tantas revoltas e ódios?

De que lado estará Deus?

Quem deverá ser vencido e destruído? Aquele que tem ideais, ou aquele que tem poderes?

Vamos analisar com imparcialidade e veremos que o que precisa ser eliminado de vez do nosso planeta é a ignorância que gera a insensatez e a sede de poder.

Falta Evangelho nos corações e, consequentemente, falta humildade e fidelidade a Deus. Dentro da ignorância e insensibilidade, cegos de ódio, os dois avançam sem pensar nas consequências e nem no próximo.

Jesus nos ensina que só o amor cobrirá a multidão de pecados e vencerá a tudo. Pede para que lutemos pela paz. Se nem um lado nem o outro acreditar na verdade de Jesus, a única que nos libertará, podemos ter certeza. A violência e a ignorância imperará. Os resultados serão altamente desastrosos.

Convém lembrar que este clima de tensão e expectativa que vivemos no momento certamente está alimentando e reforçando as forças negativas que envolvem todo o planeta. A nossa invigilância pode facilitar e ampliar a sua atuação.

Por isso, deixo o meu convite fraterno. Companheiro, seja qual for a sua crença, se temos Deus como guia, unamo-nos, imparcialmente, projetemos através da prece a luz do esclarecimento e da fé nas mentes do povo em geral, para que, assim, a compreensão e o amor possam dominar. Quem sabe conseguiremos suavizar os sentimentos e fazer com que muitas desgraças e sofrimentos possam ser poupados!

Inveja


" Que aproveita o homem, ganhar o mundo inteiro se vier a perder-se ou a causar danos a si mesmo? (Lucas 9: 25)"

Sem dúvida, a inveja é um sentimento negativo que pode afetar de maneira indireta o invejado e maltratar o invejoso. No entanto, é algo que pode nos trazer grandes ensinamentos se nos propusermos a analisar e avaliar.

Se você sente inveja de alguém, pare um pouco e pense: a posição ou a posse desejada por você surtiria algum efeito positivo se você a conseguisse obter? Você teria meios de administrar ou mesmo cuidar de tal aquisição sem comprometer a sua evolução? Meça todos os prós e contras.

Pense que não estamos na Terra para fracassar, mas sim, para vencer. Por isso, tudo o que está fora do nosso alcance poderia servir de obstáculo para a nossa caminhada evolutiva. Cada um de nós está de posse daquilo que lhe oferece meios de crescer. Tudo de acordo com a nossa necessidade e posição espiritual. Veja se não lhe está passando despercebido suas outras propriedades, que podem levar a grandes realizações e até ao sucesso, até mesmo a grandes satisfações.

Aproveite tudo o que tem nas mãos. Saiba que cada ser humano tem em seu poder, apoiado por Deus, tudo aquilo que tem condições de usufruir e aproveitar para o próprio crescimento. Agradeça a Deus por não ter colocado em seu caminho aquilo que poderia levar ao fracasso. Siga confiante, olhando sempre para frente. Mesmo que as pedras do caminho lhe firam os pés. Aprenda a contorná-las! Vale a pena!

E você, que se sente invejado, não faça disso um motivo de orgulho ou de vaidade. Em vez de se vangloriar ou exibir sua conquista, se esforce para desempenhar suas obrigações com êxito e dignidade. Lembre-se de que não temos nada nas mãos que não seja para reforçar nossa caminhada.

Temos que lembrar também que, antes das aquisições se tornarem conquistas, são provas ou testes para nossa capacidade de usá-las. Aceite os elogios e as cobiças alheias como um incentivo e reforço para o bom desempenho e o uso.

O orgulho e a vaidade são os maiores entraves para o sucesso e a vitória! Pense nisso.

Um alerta aos trabalhares das Casas Espíritas

O que acontece com grande parte das nossas Casas Espíritas ?

Alterações e insatisfações constantes entre seus dirigentes, atritos, desavenças e consequentemente maledicência entre os colaboradores? Trabalhos deixando muito a desejar. Queixas e comentários por todos os lados. O que está errado? Ou o que falta?

Temos que admitir que falta maturidade... É claro! Falta caridade.
O verdadeiro objetivo do Espiritismo na Terra ainda não foi compreendido por muitos espíritas.

Em conseqüência, muitas casas não estão se prestando ao verda-
deiro trabalho. Isso nos lembra o cavalinho de brinquedo disputado pela ingênua ambição e capricho de quatro crianças que, tanto puxaram para si que se partiu ficando cada um com um pedaço na mão.

Para as casas atenderem aos seus objetivos, é necessário que todos se conscientizem de que o trabalho espiritual não pode se prestar a satisfazer realizações pessoais, caprichos ou rivalidades. Os cargos de direção não podem ser leiloados politicamente. Mas sim distribuídos com base em avaliações criteriosas, pois o trabalho precisa ser dirigido por pessoas competentes e que tenham conhecimento e vivência do mesmo.

As Casas Espiritas não pertencem aos seus diretores, conselheiros ou dirigentes. Elas pertencem ao plano maior e tem como prioridade o atendimento aos assistidos. É a eles que ela precisa servir.

Nesse momento em que a humanidade enfrenta tantas dificuldades e precisa de muito socorro, nós que já desfrutamos e, é claro, continuamos desfrutando os benefícios da Doutrina Espírita, temos a obrigação de nos unir, com espírito de colaboração, humildade e fraternidade para servir o máximo possível.

É preciso que cada diretor ou dirigente, conheça e respeite as necessidades e a utilidade de todos os departamentos da casa, para haver intercâmbio e colaboração sincera. Assim o trabalho será sério e produtivo. Os problemas e emoções pessoais têm que ser resolvidos por cada um para não influenciarem nos relacionamentos e atitudes tomadas dentro do trabalho espiritual.

É bom despertar para o despreendimento e responsabilidade. Se nos propusemos a servir, temos que nos unir com sensatez e fraternidade. Do contrário, não cumpriremos nossas tarefas. Como poderemos pensar em unificação, expansão externa do nosso trabalho se o nosso interior está fracionado?

Podemos estar certos de que se continuarmos, cada um, defendendo apenas os seus pontos de vista ou interesses pessoais, continuaremos retardando o progresso e a missão do Espiritismo.

Cuidado!!! Somos os responsáveis! Certamente responderemos por isso.

Livros indicados sobre o tema; " Os bastidores da mediunidade", de Nora, pelo médium Emanuel Cristiano, ed. Allan Kardec" , "Dialogo com as sombras" de Hermínio C. Miranda ed. FEB,
 " Aconteceu na casa espirita,' de Nora por Emanuel Cristiano, ed Ceak.

Virose


Quando o corpo físico está sem imunidade, qualquer doença oportunista (vírus) encontra meios de penetrar em seu interior, e também apoio para instalar-se e desenvolver-se. Ataca órgãos, provoca sintomas e até destrói células e tecidos. As suspeitas e justificativas podem ser várias, porém o motivo básico é a falta de defesa do organismo, tanto no momento de atrair como para reagir e eliminar.

As medidas a serem tomadas, os recursos existentes na medicina podem ser os mais avançados, na tentativa de aliviar ou diminuir os sintomas e providenciar a cura, porém, se não houver reservas para a reação do próprio organismo, o desfecho poderá ser fatal.

Os grupos de trabalho, principalmente os de trabalho em conjunto, onde cada componente é um órgão base, precisam tomar cuidado com as viroses espirituais, com os ataques oportunistas. Eles surgem apoiados em qualquer detalhe que nos serve de desculpa para o descontentamento e o abandono do trabalho. Na maioria das vezes, desprezamos trabalhos que poderiam nos dar grandes oportunidades de reajustes e até de resgates.

Na verdade, as desculpas e justificativas podem ser várias, no entanto, o motivo único é a escassez de reservas da própria defesa; é a fraqueza espiritual que permite a intromissão e a falta de reação para ignorar ou superar certos ataques.

O voto perante Deus


A eleição é, sem dúvida, a grande oportunidade que um povo tem para escolher seus dirigentes que podem elevar ou arrasar o nível de um país ou estado e, consequentemente, de um povo.

Por isso, quando nos dispusermos a votar em alguém ou a propagar a elevação de um candidato, precisamos usar a prudência e a sensatez. Nossa preferência não pode ser baseada em simpatia pessoal ou influências alheias.

Também não pode ser limitada a interesses próprios. Nossa escolha tem que ser bem analisada e avaliada. Nosso candidato, acima de tudo, tem que ser sério e honesto, para que a sua inteligência e capacidade possam ser aplicadas para o lado positivo e bom.

Inteligência e astúcia em mentes irresponsáveis e desonestas são caminhos abertos para a bandalheira que, impreterivelmente, resulta em sacrifícios e sofrimentos para o povo. Isto é inegável!

O rumo e o destino de um país, assim como o progresso e o bem estar de um povo não podem estar nas mãos de pessoas aventureiras e inconseqüentes. Por isso, analise a idoneidade do seu escolhido antes de votar nele. Lembre-se que quando votamos, damos a nossa contribuição na administração para o progresso geral. O nosso voto tem multi-valor, independente da vitória ou fracasso do nosso preferido.

A nossa intenção e prudência será levada em conta e pesará a nosso favor, tanto positiva quanto negativamente. Quando votamos e o nosso candidato é eleito, tudo o que ele fizer passará a fazer parte da nossa contribuição e nós responderemos na proporção da nossa intenção e atuação. Se ele for bem analisado por nós, votamos conscientes de que ele é bom ou, pelo menos, de que é o melhor entre os candidatos.

Assim fazemos a nossa parte. Se ele perder, não importa. A nossa consciência estará tranqüila. Não elegemos o bom, também não contribuimos com o mau.

Por isso, precisamos pesquisar e analisar a honestidade do nosso candidato. Temos que pedir a Deus que nos ilumine e que nos inspire a fazer o melhor. É importante o espírita lembrar que, perante Deus e nossa religião, a nossa participação nas eleições é coisa muito mais séria do que a maioria do povo pode imaginar.

O Alerta de Paulo


Vamos trazer alguns ensinamentos de Paulo para os nossos dias. Traduzi-los para a nossa linguagem e entendimento.

Paulo nos alerta para o cuidado de não nos iludirmos com rótulos, fama, títulos e aparência. Mostra-nos que quem vive apoiado em tais ilusões geralmente não tem qualidades morais suficientes para agir dentro da verdadeira caridade.

Eu posso falar com ênfase, demonstrando grandes conhecimentos teóricos. Posso encantar com minha palavra eloquente. Porém, se eu não tiver sinceridade, sou apenas o bronze sonante e um címbalo retumbante.

Eu posso ter o dom da profecia, penetrar todos os domínios da mediunidade. Se não tiver sensatez, não passarei de um joguete nas mãos de espíritos orgulhosos e aproveitadores.

Ainda que eu distribua bens materiais, alimente famintos e agasalhe os desnudos, se eu não tiver espírito de fraternidade, serei apenas mais um a ostentar a bondade.

Eu posso ter aparência de anjo e distribuir conselhos e consolações. Se não tiver humildade, serei mais um vaidoso exibindo conhecimentos sem base.

Para evitar decepções e injustiças, é preciso não confundir o ato de praticar benefícios de uns com o espírito de caridade de outros. O primeiro pode ser interesseiro, vaidoso e orgulhoso. Enquanto que o segundo revela qualidades morais. Tem conquista real, por isso é fraterno e humilde. Portanto, é Cristão.

De nada valem as belas preces nos lábios, o destaque e a imposição através de aparências, se o íntimo está preso ainda à vaidade e ao egoísmo.

É bom observar que o importante é ser, não é parecer, ou mesmo fazer. E o alerta é para o momento atual, para todos em geral.

São inúmeros os casos de pessoas incompetentes (parasitas) e até mesmo mal intencionadas ocupando cargos ou posições importantes em entidades religiosas ou filantrópicas, em troca da satisfação pessoal e de interesses menos dignos. Aproveitam da boa fé ou do comodismo de seus adeptos e seguidores que os elegem e os mantêm poderosos. São falsos baluartes que pouco de positivo podem produzir.

É preciso ter muito cuidado e checar as nossas intenções e nos mantermos sob severa avaliação em tudo que fazemos para não cairmos em tais erros. O mesmo critério deve ser aplicado para não nos iludirmos com as tais pessoas citadas.

O mundo necessita de colaboradores sinceros, sensatos, humildes e dotados do espírito de fraternidade. É preciso ter qualidades morais, conquistas reais, ou pelo menos, boa intenção.

Infiltração


Uma família sonhava viver eternamente feliz. Os direitos e obrigações eram distribuídos e aceitos de maneira fraterna. Todos colaboravam e todos usufruíam de tudo. Todos tinham os seus defeitos e todos tinham as suas qualidades.

No entanto, eles se compreendiam e se respeitavam.

Assim viveram um bom tempo, produzindo e desfrutando benefícios harmoniosamente.

Um dia, o vírus da malícia infiltrou-se nesse lar. Não fez alarde. Sutilmente, começou a mostrar os defeitos de cada um.

Os componentes dessa família começaram a perceber que Fulano não era tão humilde o quanto deveria ser, que Ciclano era um tanto melindroso, que Beltrano era pouco eficiente, que o outro era um tanto autoritário.

Assim, os defeitos foram sendo observados e cada um começou a se sentir injustiçado e com direito de reclamar e de esquivar-se de suas próprias obrigações. Quanto mais procuravam entendimento, mais os ânimos se exaltavam. Pouco a pouco, o mal estar geral tomou conta do ambiente.

A produção caiu e, para o prejuízo de todos, o lar entrou em falência.

O vírus comemorou sua vitória.

Nas instituições de trabalhos voluntários, acontece a mesma coisa.

É preciso considerar que não estamos juntos por acaso.

Todos têm defeitos e todos precisam uns dos outros. Observemos que, além de estarmos recebendo os benefícios do trabalho, estamos tendo também a oportunidade de reconciliação e harmonização com os colegas. Se nos deixarmos influenciar pelos inimigos invisíveis e com isso recuarmos ante as próprias obrigações, com certeza vamos responder pela falência de nosso recinto de redenção.

Consequentemente, em breve choraremos a oportunidade perdida.

Diálogo


Estão tão comuns os casos de separação de casais por incompatibilidade de gênios. Será que existe esse motivo? Ou isto é uma justificativa sem fundamento?

Quando somos equilibrados e amamos, não encontramos motivos que possam provocar a separação.

Na maioria dos casos, a separação se dá por falta de comunicação.

Quando nós falamos, além de desabafar - o que ameniza as mágoas e ressentimentos, temos a oportunidade de alcançar maiores entendimentos.

O diálogo é o maior remédio para a solução dos problemas em geral. O diálogo nos leva a compreender a necessidade do outro. O diálogo nos leva a entender e respeitar as fraquezas do outro, assim como nos mostra as nossas próprias fraquezas.

É preciso que os cônjuges se conscientizem de que a união conjugal é algo que exige muita responsabilidade. E que essa união não se dá por acaso e que é um compromisso sério que grande parte da humanidade ainda não sabe entender.

Por isso, se você está se desentendendo com o seu cônjuge, pare um pouco! Reflita e procure salvar o seu casamento.

Não se sinta humilhado ou diminuído por querer lutar pela sua união, trocando argumentos e conhecimentos. Converse, entre em detalhes, reconheça suas falhas e compreenda as falhas do outro. Baseie-se no fato de que ninguém é perfeito e que todos temos o direito de errar.

Pedir perdão ou perdoar, quando são atitudes sinceras, são nobres.

Quando o casal se une pelo "amor conjugal", os corações estão cheios de entusiasmo e também de ilusões. Isso pode diminuir, com o passar do tempo.

Porém na convivência, com as alegrias e os sofrimentos - que são normais, vamos reforçando a construção de uma base paralela. Aquele amor vai se tornando menos ilusório e se transformando em uma amizade sólida, naquele sentimento que podemos chamar de amor espiritual e que precisa ser aproveitado.

Não despreze aquilo que vocês construíram com amor. Perdoe! Compreenda! Entregue a Deus a ingratidão recebida, as falhas que você não suporta. Procure encarar a realidade.

Em breve você compreenderá e vai se convencer de que valeu a pena lutar.

Dia dos Mortos

Disse Jesus: segue-me. Ele porém, respondeu: permite-me ir primeiro sepultar meu pai. Mas Jesus insistiu: deixa aos mortos o cuidado de sepultar os seus mortos. Tu, porém, vai, e prega o reino de Deus. (Lucas,9: 59/60)

O que esperam de nós os entes queridos que já passaram para o outro lado da vida? Flores, velas, cerimônias, visitas aos cemitérios? Estarão eles presos aos restos da matéria, ou iludidos ainda com a vida aqui na Terra? Esperamos que não.

Iludidos ou conscientes, o que eles precisam é de nossas lembranças alegres, das nossas preces, feitas em qualquer lugar e em qualquer dia. Elas os alcançam, quando feitas com amor e consciência.

A morte do corpo faz parte da renovação do Espírito. Nascer é dar início a uma nova caminhada, cujos recursos que trazemos vão se esgotando no decorrer da vida. Morrer é partir em busca de novos recursos.

O Fluido Cósmico do qual estamos cercados se encarrega de encaminhar nossos pensamentos até eles. Por isso, na certeza de que podemos nos comunicar com eles em qualquer momento, vamos dirigir-lhes forças positivas, incentivos à resignação e ao trabalho renovador. Isto é tudo o que eles precisam de nós no momento.

Podemos ter certeza de que assim os ajudaremos muito. Desta forma os agradaremos mais do que com uma simples visita ao cemitério e com todas as ofertas materiais que fizermos.

Chamados e Escolhidos


Somos Espíritas? Cristãos? Sim, aceitamos a codificação feita por Allan Kardec com base nos ensinamentos de Jesus.

Porém, para muitos de nós, tudo não passa de apenas rótulo. Atendemos ao chamamento na hora do sofrimento e da dúvida. O desespero nos levou a buscar algo que nos consolasse e nos desse esperança. Encontramos e aceitamos. Assim nos rotulamos Espíritas.

Porém, na medida em que caminhamos, transformamos a nossa crença e até a prática em rotina. Ao invés de buscarmos aprimoramento, vamos dando vazão aos instintos; competimos, criticamos, atacamos, seduzimos e até brigamos.

Sem perceber, vivemos em várias ocasiões uma verdadeira guerra, sendo que o adversário é aquele que, exatamente como nós, na hora do desespero, se propôs a seguir os ensinamentos de Jesus através da Doutrina Espírita. Esquecemos os propósitos iniciais e guerreamos; combatemos em defesa de interesses pessoais, caprichos, cargos e pontos de vista.

É hora de despertarmos, companheiros espíritas! Temos que nos unir, exemplificar e expandir o amor pregado por Jesus. Os ensinamentos continuam ao nosso alcance! Vale a pena reestudá-los para lembrarmos que a humildade e a fraternidade são virtudes básicas para as conquistas espirituais.

Chegou a hora da separação do joio do trigo. As diversas circunstâncias da vida, entre elas, a prática religiosa, estão nos dando a oportunidade de nos revelar e de provar o nosso nível espiritual!

Fomos chamados... E, de acordo com as conquistas que fizermos, seremos escolhidos ou não.

Ação e Reação


É preciso entender que ninguém é culpado pelo que sofremos, ninguém nos deve nada. O que vivemos é a soma de tudo o que já fizemos e continuamos fazendo.

Vamos a uma auto-análise rapidamente.

Financeiramente: como estamos empregando a quota mensal que Deus nos dá através do nosso trabalho ou de quem dependemos? Tudo o que compramos está sendo aproveitado? Ou será que uma boa parte está apenas satisfazendo nossa vaidade? Ou está indo para a lata de lixo, em forma pão, arroz, feijão e outros?

Acreditando na lei de amor e justiça de Deus, supomos que a cada período vivido na Terra, temos uma cota de recursos para viver. Se gastarmos desnecessariamente ou sem dosar o prazo, é claro que até completar o período, iremos ficar na miséria. É igual ao salário mensal.

O mesmo acontece com relação ao tempo e a saúde usados indevidamente. Tudo que é desperdiçado hoje, certamente nos fará falta mais tarde. É a lei de ação e reação.

No lar, quantas mães, com o pretexto de ajudar o marido ou de não poder se anular, abandonam os filhos indefesos aos cuidados de pessoas estranhas, cujos interesses são apenas profissionais? Enquanto se realizam no trabalho fora, os filhos descambam dentro de casa. Isso causa conseqüência grave e sofrimentos. Quem tem culpa?

Quantos maridos há que nunca pensaram que a tarefa das esposas é tão importante e cansativa quanto a deles? Por isso, nunca deram valor. Colhem os resultados.

Os nossos empregados são pessoas com as mesmas necessidades que nós e estão nos ajudando, por isso precisam ser considerados e respeitados.

Os nossos patrões estão nos dando a oportunidade de ganhar o sustento. Estamos cuidando bem do que é deles e que está sob a nossa responsabilidade?

Aquilo que por nossas mãos for destruído ou desperdiçado, por nossas mãos terá que ser reconstruído e reconquistado. E às vezes, com muito sacrifício. De quem é a culpa?

Muitas vezes a rebeldia de nosso familiar está sendo apenas a consequência de nosso descuido ou de nossa incompreensão.

Temos que pensar no seguinte: os nossos familiares e todas as pessoas com quem convivemos, ou simplesmente nos relacionamos, são seres com uma porção de defeitos. Tão graves quanto os nossos. Só que os nossos, aceitamos ou nem vemos. Os deles nos incomodam, por isso, censuramos.

Então, em vez de ficarmos acusando, lamentando, reclamando ou nos colocando em lugares de vítimas, o que temos a fazer é girar o botão de sintonia e mudar de canal. Como? Observando nossas obrigações antes de reivindicar os nossos direitos, respeitando os direitos dos outros, principalmente daqueles com quem estamos questionando.

Vamos nos conscientizar de que se cumprirmos as nossas obrigações, de acordo com a lei de ação e reação, e conforme a justiça de Deus, os nossos direitos automaticamente serão respeitados. Temos que melhorar nossa situação, não com exigência, mas sintonizando com as coisas positivas, através das atitudes. COM UMA VIVÊNCIA CRISTÃ!

Mediunidade Natural e de Provas


“Restituí aos doentes, ressuscitai os mortos, curai os leprosos, expulsai os demônios. Dai gratuitamente o que haveis recebido gratuitamente.”
(Mateus, 10 : 8)


Diferença entre mediunidade de conquista (natural) e a de provas.

A mediunidade de prova ou tarefa nos é cedida temporariamente. É programada para o desempenho de tarefa regeneradora. Com ela, podemos reconstruir algo que porventura tenhamos destruído no passado. Resgatamos débitos, somos testados em muitas fraquezas, e o que é muito importante, buscamos experiências necessárias para a nossa evolução. Teremos que prestar contas dela, da mesma forma que, após a realização de um trabalho, teremos que devolver a ferramenta que nos foi emprestada.

A mediunidade de conquista é aquela que todos possuem. Em alguns está mais aflorada, em outros ainda embotada, dependendo do nível espiritual de cada um. Fazem parte desta mediunidade todas as conquistas que fazemos no campo de percepção, visão, intuição, e outras. Vale lembrar que percepção não é revelação de espírito, é manifestação da própria evolução. Visão não é vidência, é vivência.

Intuição e inspiração são coisas distintas. A inspiração é captação, vem de fora para dentro. A intuição é propriedade que vai de dentro para fora, é conhecimento armazenado.

Através da vivência e do aprimoramento, as experiências adquiridas vão colaborando para o desenvolvimento das faculdades mentais, naturais em nós. Acreditamos que tudo isso se desenvolve naturalmente, paralelo à inteligência e principalmente à moralização do ser humano (reforma interior). É o aprimoramento e ampliação das faculdades mentais e qualidades morais.

Fazem parte da elevação espiritual do ser humano.

Mediunidade de Provas ou comum


Amados, não deis crédito a qualquer espírito: Antes provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas, têm saído pelo mundo fora.”
(1ª ep. João: 4, 1)

Mediunidade de provas não é missão, é oportunidade de resgate.
Não é para exibir fenômenos ou poderes, nem para satisfazer curiosidade.
Mediunidade é ferramenta de trabalho positivo.
Emmanuel, diz o seguinte: “A mediunidade é a chave do intercâmbio espiritual, para a progressão espiritual no mundo ,os médiuns são os interpretes dos espíritos”
Moyses trouxe a Lei, Jesus veio transforma-la em amor, Kardec esclareceu, os médiuns são os continuadores que recebem as revelações”.
A mediunidade de prova é concedida temporariamente ao médium, a fim de lhe facilitar os resgates e reajustes.
Ninguém pode se orgulhar por ser médium, porque ninguém é médium por ser bom. Possuir uma faculdade mediúnica, cujos sintomas e exercício da prática causam sacrifícios ou sofrimentos para os médiuns, é indícios de comprometimento e necessidade de reajuste com a vida.
Portanto, repetimos, mediunidade não pode ser motivo de orgulho e vaidade, assim como, não pode ser um empecilho na caminhada para o progresso.
O médium precisa do trabalho espiritual para fazer seus reajustes e consequentemente realizar seu progresso.
Neste tema temos dois bons exemplos:
O primeiro; Um indivíduo, necessitando de trabalho, consegue um campo ou uma roça para carpir. Se não realizar seu trabalho, não terá o salário que lhe garante o sustento. Se tivesse que arrancar todo o mato com as mãos, demandaria muito tempo, e, demasiado sacrifício. O patrão conhecendo a necessidade, lhe fornece uma enxada. Quanto esta ferramenta lhe facilita o trabalho! Isso não é motivo para orgulhar-se ou envaidecer-se, mas sim para sentir-se grato e com a responsabilidade de fazer um trabalho bem feito. Para tanto tem que cuidar da ferramenta.
Se você acha que os seus sintomas são de mediunidade, não perca tempo com ilusões, elogios, ou mesmo medo.
Mediunidade de prova ou de tarefa é compromisso assumido, para ser cumprido na vida atual, por isso cuide dela. Procure uma casa Espírita séria que tenha curso de educação mediúnica, orientado dentro dos princípios Kardecista. Se não encontrar recorra aos livros da codificação e estude muito. Pois, a mediuni-dade poderá ser desenvolvida ou arrombada.
O segundo exemplo: A mediunidade, é semelhante a um cofre com segredo. Para usarmos o cofre; primeiro temos que conhecer seu segredo. Assim poderemos abri-lo sem dificuldade, usa-lo devidamente e na hora necessária. Em seguida fecha-lo com segurança. Se quisermos abrir sem conhecer o segredo, temos que arromba-lo. Aí usamos, mas não conseguiremos fechar. Ele fica aberto, à nossa disposição, mas também livre para qualquer pessoa mal intencionada. Não nos garante a posse e a segurança.
A mediunidade é idêntica. Para desenvolve-la temos primeiro que conhecer seu mecanismo e função, do contrário não teremos controle sobre ela, e nem noção de quando e como usa-la. Fica arrombada igual ao cofre.
Os espíritos aproveitadores vão se apossar, e não vamos saber como impedir e nos defender. As conseqüências poderão ser calamitosas.
É preciso também estar prevenidos de que, inúmeros sintomas aparentemente mediúnicos, podem nos confundir. Com um bom tratamento espiritual, ou mesmo com o estudo adequado, (escola ou estudo Kardec) podem desaparecer.
Não se precipite! primeiro estude e aprenda. Se você assumiu o compromisso teus protetores estão dispostos a te ajudar e lhe encaminharão à cumprir a tarefa.
Para isso você precisa adquirir conhecimentos, ter muita responsabilidade dedicação. Precisa ter, principalmente humildade, para assim manter aberto os canais positivos que servem de ligação com eles.
Seja consciente e faça a tua parte. O plano espiritual fará o resto.

Religião e Evolução

Toda religião, para cumprir seus objetivos, precisa, através da sua prática e ensinamentos, contribuir para a melhoria íntima de seus adeptos. Rótulos, teorias ou rituais não levam à Evolução Espiritual.
Do mesmo modo, toda leitura, aulas e palestras religiosas que só se propõem a passar conhecimentos científicos e históricos podem ter pouca utilidade para o aprimoramento espiritual, porque não despertam a necessidade do desenvolvimento das qualidades morais.
Na vida religiosa, o conhecimento teórico é interessante e importante, porque instrui. Mas, nem sempre dignifica o ser humano, às vezes, o atrapalha porque acentua o orgulho e a vaidade. Isto retarda a Evolução Espiritual.
Assim, é necessário não confundir estudo teórico, que aumenta os conhecimentos, com aprendizado da moral, que desenvolve a humildade e o espírito de caridade. Um instrui e desenvolve o intelecto, o outro aprimora espiritualmente. Um aumenta os conhecimentos e a intelectualidade, o outro traz SABEDORIA. Sem a união dos dois não se faz Evolução Espiritual, consequentemente, não se chega a perfeição, que é a nossa meta.
Evolução Espiritual se faz estudando e analisando a vivência Cristã. É na prática do dia-a-dia que evoluímos. Isto independe do grau de escolaridade e cultura do ser humano. Faz parte do progresso espiritual de cada um o reconhecimento da própria ignorância e das fraquezas, assim como a consciência das próprias responsabilidades, inclusive o interesse instintivo de participação na melhoria do mundo em que vivemos.
Quando nos convencermos e nos propusermos a melhorar o nosso mundo através da própria melhoria íntima, estaremos adquirindo SABEDORIA.
A confirmação do grau de sabedoria de cada um se dá em todos os momentos e situações que vivemos. As nossas atitudes revelam se somos apenas espíritas, ou espíritas espiritualizados.
Sem nos espiritualizarmos, seremos apenas robôs caminhando sem enxergar a nós mesmos, com os olhos fixos no alto, sem tomar conhecimento do solo que pisamos, assim, sujeitos a quedas perigosas.

Vícios

"Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço.
(Romanos: 8-19).”

O vício é uma dependência, um estado ainda de fraqueza e insegurança do espírito. Portanto revela o nosso atraso na caminhada rumo a perfeição.
Todos temos alguns vícios. De acordo com o grau de evolução de cada um, temos, mais ou menos vícios.
Para o espírito todos os vícios tem a mesma importância só que alguns são mais prejudiciais e naturalmente mais visíveis. Mas, em relação as fraquezas do espírito todos tem o mesmo peso, porque é sempre uma dependência. Tanto é viciado aquele que tem compulsão. (O cafezinho, o doce e outros) como aquele que não pode viver sem o álcool, o cigarro, o toxico, etc. A diferença é que uns afetam mais o físico e o cérebro enquanto que outros menos, mas a dependência é a mesma.
Trazemos as nossas fraquezas naturalmente, no decorrer da caminhada evolutiva. Dependendo das oportunidades damos vazão e pendemos para determinada tendência.
Observemos que grande parte da humanidade torna-se viciada a partir do nascimento, quando a mãe lhe oferece, insiste para que se acostume com a chupeta. Esse é nosso primeiro vício. A compulsão vem em seguida quando a criança , mesmo com a chupeta na boca, chora, fica irrequieta, certamente porque algo lhe está incomodando. A mãe, então lhe oferece a chupeta passando-a no açúcar. Isso trás alguma compensação porque é gostoso. Mais tarde vem a bolachinha na mão após uma queda, um desconforto, ou ainda uma contrariedade qualquer. Com isso acostumamos que sempre que nos sentimos insatisfeitos podemos recorrer ao consolo a até nos apegar a algo que venha nos viciar.
A vida é rigorosa; não nos da tudo o que queremos. Logo cedo temos as dificuldades, as decepções que podem nos tornar insatisfeitos. Nem todos recebemos orientações e mesmo assistência adequada para compreender, enfrentar, mantendo-nos fortes e equilibrados. Ai pode se desencadear um vício cuja escolha irá depender da ocasião. Podemos entrar em contato com algo mais, ou menos perigoso. Não nos esqueçamos também dos vícios de ordem moral (maledicência, cultivo de pensamentos negativos, uso compulsivo do sexo dentre outros). Ninguém acha que vai se tornar viciado. As repetidas buscas de consolo é que nos tornam uma presa. Nunca despreze ou marginalize uma pessoa dependente ou compulsiva. Procure compreende-la e ajuda-la. Ela sofre muito!!
O vício é uma antena atraindo obsessões.
As pessoas que desencarnam presas a vícios e que não tem ainda condições de captar a ajuda dos benfeitores espirituais, desesperadas procuram os dependentes encarnados para partilhar o prazer. Assim, o desejo, a necessidade são reforçados. Torna-se difícil de serem vencidos. O desejo não é só do encarnado, mas de todos os acompanhantes desencarnados. Por isso a cura deve ser sempre acompanhada de tratamentos espirituais. Este faz a conscientização do encarnado através das palestras, ensina-lhes a fechar os canais de atração. Os companheiros espirituais (obsessores) também são conscientizados e tratados.
Com o tratamento completo a cura torna-se mais fácil.
Se você é dependente de qualquer tendência viciosa não se entregue, não se descuide.
Procure uma boa casa espírita e se for possível um bom médico.
Com boa vontade e persistência, você ficará curado, pode se tornar livre para viver uma vida normal.
Vale a pena. Pode crer!!

Obsessões


“Todos ficaram admirados e comentavam entre sí dizendo: Que palavra é essa, pois,
com autoridade e poder, ordena aos espíritos imundos, e eles saem?”
(Lucas 4: 36)


Existem alguns tipos e estágios de obsessões. Assim como existem as diversas circunstâncias a considerar. Nem sempre conhecemos a situação íntima, nem do encarnado e nem do desencarnado.
A obsessão, não deixa de ser uma doença psíquica, que precisa ser tratada dos dois lados. Da suposta vítima e do obsessor (um ou mais).
Tanto um como o outro, estão presos à lei de Ação e Reação, pelo passado, ou à lei de afinidades, pelo comportamento atual.
Os nossos pensamentos e atitudes funcionam como antena captando tudo com o qual nos afinamos.
Dentro dos limites da nossa posição espiritual, na escala evolutiva, emitimos, captamos e atraímos, tudo o que está na mesma faixa de sintonia. Assim vemos que as qualidades morais, de vítimas e obsessores estão no mesmo nível. Isto facilita a permanência juntos.
Enquanto não optarmos por uma reforma interior, não nos elevamos. Assim, não cortamos os canais de ligação e atração. Sempre vai existir alguém desencarnado, apoiando e automaticamente reforçando nossos pensamentos e tendências negativas.
Claro que sempre é proporcional a extensão e profundidade dos pensamentos.
Existe a obsessão carmática, que é aquela que trazemos de outras vidas. São aqueles espíritos com quem tivemos grandes desavenças ou comprometimentos marcantes no passado. Não nos perdoamos, por isso não reconciliamos. Assim estamos sendo cobrados e até castigados por eles . Se estivéssemos do outro lado da vida e eles aquí, estaríamos juntos da mesma forma porque estamos em sintonia. Pensamos às vezes que perdoamos, mas, se nos defrontássemos voltaria todo o ressentimento e até o ódio que já sentimos por eles. Estamos juntos para aprender evoluir e reconciliar.
A Doutrina Espírita e o tratamento espiritual nos dão oportunidade de ajuda mútua e evolução conjunta.
Quando aprendemos e com isso melhoramos, nos elevamos e mudamos de faixa vibratória. Ou ele sobe junto, deixando aí de ser obsessor, ou então corta-se o contato. Aí acontece a cura. Também pode acontecer o contrário, o desencarnado aprende, melhora e muda para uma faixa vibratória acima, o encarnado permanece sintonizando a mesma faixa e atraindo outros espíritos, pensando que continua com o mesmo. A obsessão aí deixa de ser carmática e passa a ser apenas por sintonia vibratória.
Quando o estágio obsessivo é mais profundo ou muitas vezes mais avançado, portanto mais grave, o obsessor pode subjugar o encarnado. Obrigando-lhe a fazer tudo
o que ele quer, expondo-o às vezes a situações ridículas ou até perigosas. A cura neste caso exige mais persistência e até o socorro de familiares ou amigos.
É importante entender que a cura é mais difícil, mais demorada, mas é perfeitamente possivel.
Só depende de querer e persistir.
As palestras que antecedem os passes e leituras esclarecedoras são de suma importância para a libertação.
Fascinação, esta é um outro tipo de obsessão, a mais difícil de ser curada. É atraída pelo excesso de orgulho e de vaidade.
Quando a pessoa acha que é invencível, superior pela capacidade, sabedoria, pela bondade, beleza ou outras qualidades que julga possuir. Coloca-se acima de tudo e de todos, torna-se uma preza fácil de espíritos pseudo-sábios e zombeteiros Esses Espíritos se aproveitam das falhas e se instalam reforçando as convicções da vítima, procuram meios de aproxima-la de bajuladores, galanteadores, que até o veneram, falsamente ou iludidos também. Assim, podem acontecer até as perigosas seduções. Quanto mais cortejados e elogios recebem, mais se envaidecem e mais presos ficam ao domínio do obsessor.
Este tipo de obsessão, é muito difícil de ser curado porque a vítimas se sente bem, só admite a presença de quem o exalta e alimenta a sua vaidade e orgulho.
Aqueles que tentam alerta-lo passam a ser considerados seus inimigos, são afastados.
Dessa forma fecham os canais de cura. Podem atravessar a encarnação sem se libertarem. A não ser que por algum merecimento sofra um impacto muito grande que mecha profundamente com o sentimento. Aí pode despertar e cair na realidade. Dessa forma pode obter a cura porque abate seu orgulho, muda os pensamentos e atitudes e assim, se desligam dos obsessores.
As preces de familiares e amigos, podem beneficiar muito em todos os casos.
Assim como, o tratamento espiritual, com ele presente é melhor, ou quando à distância pode atingi-lo e despertar-lhe a vontade de procurar ajuda.
É bom saber, que todos temos a proteção do plano maior, que nunca somos abando- nados, por isso, mais cedo ou mais tarde captamos o socorro, aceitamos e nos libertamos para a caminhada rumo ao progresso espiritual.

Evolução


Disse Jesus " A cada um segundo suas obras"

Fomos criados simples e ignorantes,colocados em contato com a natureza com o objetivo de evoluirmos buscando sempre a perfeição.
Quando nos tornamos conscientes disso,saímos à procura dessa evolução procuramos estudar,trabalhar,discutimos e,às vezes,até pregamos a necessidade de evoluir.
No entanto,poucos dentre nós entendem como evoluir.
Sabemos que o amor deve imperar sobre a Terra. Mas como conquistar o amor?
Defendendo a qualquer custo aquilo que consideramos nossos direitos e até sem respeitarmos os direitos do nosso próximo?
Trabalhando,mas sem observarmos se estamos realmente sendo úteis e servindo ao nosso próximo?
Estudando,mas sem nos conscientizarmos sobre o que estudamos.
Quantas vezes,ensinando - aos outros - aquilo que não nos preocupamos em praticar.
Dessa forma,caminhamos pela vida soberbos,sem olharmos para o chão,ignorando a razão,o porquê de nossos próprios sofrimentos.
Apontamos sempre alguém como o culpado por nossos desequilíbrios e desencontros.
Jesus disse: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará".
Estamos bem longe da verdade de Jesus, não acham?
A única verdade que ainda impera ente nós é: Nós é que temos direitos,nós é que sempre temos razão e quando alertados,julgamos que o nosso caso é diferente...
Assim,agimos sempre justificando as nossas atitudes,por mais absurdas que possam ser aos olhos dos outros.
É pena que não descobrimos ainda que quanto mais nos aproximamos da real e verdadeira verdade de Jesus, menores serão os sofrimentos e os conflitos entre nós;e isso só depende da vontade e da perseverança de cada um.
Ainda não descobrimos que a melhoria é individual, e cada um faz a sua.

Trabalho e Consciência


“Receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.” Respondeu-lhe, porém, o senhor: “Servo mau e negligente, sabias que ceifo onde não semeio e ajunto onde não espalhei? Cumpria, portanto, que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros e eu, ao voltar, receberia com juros o que é meu. Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem dez. Porque ao que tem se lhe dará e terá em abundância, mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. E o servo inútil, lançai-o fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes”. (Mateus, 25: 25 a 30).
O trabalho é uma das coisas mais importantes que a vida nos oferece. É por meio do trabalho que crescemos profissional, social e religiosamente.
Ninguém pode viver com equilíbrio sem o trabalho. O trabalho nos torna úteis e experientes.
Instintivamente o ser humano vive à procura do que fazer. Só que, nem sempre nos propomos a fazer algo de utilidade; ou, o que fazemos, nem sempre se torna aproveitável!...
É lamentável os prejuízos e desperdícios provocados por trabalhos irresponsáveis ou mal feitos.
O comodismo e a irresponsabilidade são grandes inimigos da perfeição. As pessoas descuidadas são as maiores vítimas de surpresas desagradáveis.
Tudo o que fazemos bem feito nos impulsiona ao progresso, ao passo que, tudo o que fazemos mal feito dificulta a nossa marcha. E tudo o que dificulta a nossa marcha, automaticamente nos causa sofrimentos.
Podemos evitar muitas situações embaraçosas e, até fases complicadas em nossas vidas, se formos mais atenciosos e cuidadosos no trabalho que executamos.
Há empresas que chegam a modificar seus sistemas de trabalho por falta de pessoas responsáveis e competentes.
Muitas pessoas exigem da vida: cargos, posições e compensações acima da sua própria capacidade e sensatez.
A vida é justa para conosco, porém, nós nem sempre somos dignos da justiça pela qual reclamamos. Nós sempre nos achamos merecedores, mas nunca nos propomos a nos analisar e a fazer a justa avaliação de nossos atos.
Exigimos nossos direitos, comparando-nos aos mais prudentes e capacitados. Mas colocamos nossos deveres ao nível dos mais incompetentes e irresponsáveis. Dificilmente nos colocamos no nosso devido lugar.

pg. –2- Trabalho e consciência

Você pode até fazer menos do que faz, mas faça bem feito! Dê mais atenção ao que está fazendo. Conscientize-se da necessidade de se aperfeiçoar. Não faça de seu trabalho apenas uma obrigação profissional, social ou religiosa.
Muitas vezes trabalhamos muito mas não produzimos quase nada.
Não se detenha nas falsas aparências. Preocupe-se com o seu real aperfeiçoamento. Não se torne motivo de preocupações ou cuidados para quem o dirige ou chefia. Seja senhor da situação!!!
Faça o que lhe compete fazer, dando o máximo de si mesmo. Amplie sua competência. Aproveite os talentos colocados em suas mãos pela vida. Eles foram confiados a você, faça com que se multipliquem.
Seja uma pessoa positiva e de confiança e, não, um peso negativo dentro da posição que ocupa. Esteja certo de que, quem inspira real confiança torna-se respeitado e considerado. É visto com simpatia e otimismo. E, assim, acabará conquistando a posição que merece...

Tema extraído do livro " O Evangelho hoje" de M.C.V

Suicídio


“Vinde a mim todos vós que sofreis e que estais sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós, e aprendei de mim que sou brando e humilde de coração.
Mateus, 11, vs. 28 e 29

Deus nos criou para, em espírito vivermos eternamente. Fomos criados, simples e ignorantes para crescer, aprender e trabalhar evoluindo sempre,
até atingirmos a perfeição. Saímos das Suas mãos, pequeninos para um dia voltarmos a Ele completos e perfeitos.
Em cada encarnação, buscamos e trabalhamos uma nova experiência. Cada experiência que completamos, é um degrau que conquistamos, na imensa escadaria que nos leva a perfeição.
Como numa escola comum, as lições que aprendemos, são diferentes, as questões que precisamos resolver são mais fáceis ou mais difíceis. O que dizer do aluno que desanima diante de uma questão mais difícil?
O que acontece se ele abandonar o curso por não querer enfrentar a questão? Vamos pensar, nos prejuízos que isto lhe pode causar?
Na vida é a mesma coisa. Os problemas e obstáculos surgem para nos ensinar e nos preparar para a escalada. Não podemos abandona-los. Eles fazem parte da nossa programação de vida.
É ilusão achar que eles terminam com a morte. A vida continua e eles permanecem conosco. Eles precisam ser resolvidos e não abandonados.
Se você está desanimado, querendo fugir de tudo, pensando que vai ficar livre, está enganado, fugindo, tudo se complicará. Pare um pouco e pense;
Faça uma analise de sua vida, examine atitudes por atitudes, já tomadas por você. Leia algumas lições do Evangelho, compare os ensinamentos com o que você já viveu até aquí, e como você está agindo. Você vai descobrir muitos recursos que até agora ignorava.
Reaja! Não jogue fora a grande oportunidade de reforçar-se e até enriquecer-se com mais esta experiência que está considerando tão difícil.
Observe que a dificuldade é apenas no tamanho do degrau, que está à sua frente. Este é mais alto que os outros. Em compensação, transpondo-o a conquista será maior. Vale a pena insistir. Disponha-se a fazer agora o que você está querendo deixar para o amanhã. Entenda que amanhã, você terá novas conquistas a fazer, e este obstáculo vencido lhe dará condições de enfrentar e vencer.os outros.
Deus te colocou nesta vida. Ele está com você. Lembre-se de que, nas horas difíceis, podemos pedir-Lhe a mão e até quem sabe, aquele colinho aconchegante.
Um tratamento espiritual, numa casa Espírita bem orientada, te ajudará muito. Se você não conseguir, recorra à prece e leituras evangélicas sempre meditando sobre elas.
Chame pelo teu anjo guardião, e disponha-te a prosseguir.
Com boa vontade e coragem. Você vencerá, pode crer...

O que é a morte?


O que é a morte? Uma libertação ? Ou o despertar de consciência para os comprometimentos que adquirimos em vida, perante a lei de Deus.
Como devemos vê-la?
Para uns é um fantasma que apavora, para outros, é o descanso, é aquilo que irá solucionar tudo! Portanto, é um alívio. Uns fogem dela, outros à desejam e até a procuram.

Para o Espiritismo, o que é a morte?
A morte faz parte da renovação. Nascer é dar início a uma nova caminhada,
cujos recursos que trazemos vão se esgotando no decorrer do tempo.
Morrer, é partir em busca de novos recursos.
Portanto, quando nascemos iniciamos uma busca de experiências, muitas, em forma de expiações, e ou de provas, das quais temos que sair vitoriosos.
Quando morremos, retornamos à fonte em busca de novos recursos. Vamos aí nos reforçar de acordo com as próprias necessidades, conforme o passado e para o próprio progresso futuro.
A evolução espiritual, se faz aproveitando todos os recursos facilitados pelo plano maior.
Para o Espírito que passou a vida preocupado com suas obrigações, usando para isso, o senso de justiça e compreensão, a morte é algo de alívio, é libertação.
Para o Espírito leviano, injusto, a morte é uma retomada de consciência, onde ele irá: pesar e reconhecer suas faltas, suas atitudes menos dignas.
Do nosso nível espiritual, vai depender a nossa situação na hora da morte, e também a nossa acomodação do outro lado da vida. Por isso, a mais sublime aquisição que fazemos nessa vida, é a evolução espiritual. São as virtudes adquiridas aqui que nos sustentarão durante a vida, na morte, e além da morte.
A conclusão que chegamos, quanto a morte, é que todos os dias temos que nos preparar um pouquinho para morrer. Temos que compreender que precisamos estar sempre prevenidos e munidos de recursos, pois a morte pode nos pegar de surpresa.
É importante ter sempre em mente a certeza da existência e da proteção de
Deus, para na hora da dificuldade recorrermos a Ele e com isso captarmos a Sua ajuda.
É bom saber que, de nada vale a nossa posição social elevada, o nosso orgulho e a nossa autoridade.
Quanto mais humildes, sensatos e justos formos, menor será o sofrimento e a confusão mental, nessa hora infalível para todos nós.

Medo interior



As minhas ovelhas ouvem a minha vós;
eu as conheço e elas me seguem.
João cap. X vs. 27


Que fazer quando nos sentimos inseguros, às vezes até com medo de prosseguir a caminhada? Não confiamos em nós mesmos, em nossas possibilidades. Temos medo de assumir responsabilidades, porque nos sentimos incapazes e julgamos que nos falta sorte para conseguirmos vencer as dificuldades.
Às vezes a nossa aparência nos incomoda, nos sentimos feios e deprimidos. Quantas vezes nos sentimos ignorantes, esquecido por todos, carente de amor e parece que nada dá certo para nós...
Dessa forma, permanecemos na faixa da insegurança e negativismo contra nós mesmos. Com isso retardamos o nosso progresso em todos os campos da vida material e espiritual.
Se você sofre desse mal, dê-nos um minutinho de sua atenção: Será que Deus, nosso Criador, Fonte Eterna da Perfeição Absoluta, seria injusto ou parcial? Ou será que somos nós mesmos que estamos mergulhados nessa ilusão nesses enganos tolos? Está na hora de despertar!!!
Deus nos criou a todos iguais, perfeitos, só não somos ainda completos... Potencialmente, a perfeição está dentro de nós; só temos que buscá-la e desenvolvê-la. Iremos nos completando com nossas próprias ações, com confiança e otimismo.
Levante os olhos para o céu, o Universo é lindo e completo. Mexa e remexa o seu interior, ele está repleto de recursos que você ainda não percebeu. Planeje o que você quer alcançar e... vá à luta! Se as outras pessoas conseguem, você também irá conseguir, porque você é igualzinho a todos. Só depende de se dispor com garra.
Use a honestidade e a humildade, seja sensato, recorra a seu Anjo Guardião. Ele te atende sempre. Ele quer te ajudar. Estude, leia e procure aprender mais. Mostre interesse pelos assuntos, relacione-se mais com as pessoas.
Não se acanhe... cada um é como deve ser e todos têm seu espaço reservado aqui na Terra. Se Deus o colocou aqui, te deu todos os direitos. Não se esqueça, porém, das suas obrigações... Elas também te foram confiadas por Deus. Procure realizá-las com carinho e dedicação. Sorria... Adote o otimismo como conduta, mesmo na hora dos supostos fracassos.
Seja prudente, procure tomar atitudes e ter pensamentos baseados no amor, na justiça e na paz.
Aceite a ajuda de DEUS e você sairá vitorioso, pode crer!!!

Medo


M E D O
Eu sou o Bom Pastor. O Bom Pastor dá a vida pelas ovelhas.
João Cap. X vs. XI

Vivemos num mundo em transição, portanto, muito tumultuado. Mas é claro que onde predomina a rivalidade, a incompreensão e, principalmente, a ambição, não há equilíbrio e a confusão é grande. A insegurança e o medo imperam!!!
Temos medo do amanhã – A desconfiança na situação do país e do mundo nos inquietam  uma queda financeira  as necessidades nos apavoram.
Temos medo da traição – Não confiamos em ninguém  os amigos vão se tornando escassos e os interesses pessoais falam sempre mais alto, até entre os familiares.
Temos medo das desgraças – Todos vivem atribulados, descuidados das próprias responsabilidades e da vigilância, e... as doenças se alastram...
Temos medo da violência – A ganância e o desrespeito ocupam lugar de domínio na Terra e a marginalidade é surpreendente...
Por estas e muitas outras coisas, o medo e a insegurança nos colocam constantemente em pânico. Não sabemos como nos proteger, para onde ir e o que fazer para recobrarmos a segurança.
Vamos parar um pouquinho para pensar e analisar?
Trazemos, como herança e tradição, idéias e informações de temor, além da convicção do castigo. No entanto hoje vemos que Deus é amor.
Analisemos juntos... Este belo planeta que nos acolhe, oferecendo-nos um espaço para viver e agir... não tem dono? Não existe alguém responsável por ele? É claro que sim!!!
Vejam... Não estamos nos propondo a observar e concluir que somos assistidos e ‘as vezes at.e pajeados e controlados por mãos invisíveis e incansáveis. Que temos um campo imenso para plantarmos e que a colheita depende da semeadura.
Assim como a Natureza nos mostra que se plantarmos uva não vamos colher laranja... no espaço e no tempo também colhemos os frutos que plantamos! Porém, pela Sabedoria Divina só nos é permitido colher quando nossa capacidade permite saboreá-los e avaliá-los.
Dessa forma, ninguém sofre sem estar preparado e fortalecido, isto é, sem estar sustentado pelo meio, a fim de superar, aprender e crescer com sua experiência. Além disso, somos assistidos em todos os momentos e detalhes. Não temos nada a temer! Medo é crendice ultrapassada. É falta de conhecimento das leis que nos regem, é falta de confiança em Deus. Confie na Sua Sabedoria!
Deus conhece todas as nossas necessidades, assim como a capacidade de cada um. Por isso, não precisamos ter medo. Cada um enfrenta aquilo que já tem condições de superar. Não nos preocupemos com o que o outro plantou, porque no pomar da vida as colheitas não se misturam e os frutos são exclusivos e reservados a’ quem os semeou, mesmo que as folhas das arvores se confundem No Universo tudo é harmonia e justiça.
Existe ainda um outro consolo e solução. Pela misericórdia de Deus podemos suavizar e até nos isentar da colheita amarga. Basta nos propormos a realizar o trabalho amoroso em favor do nosso próximo. Isto é “Amar a Deus sobre todas as coisas ao próximo como a si mesmo”. É só isso que Deus exige de nós.
Quando aprendermos a colocar isso em prática, não haverá mais necessidade de sofrimento.
Vamos caminhar firmes, confiantes, sem nada a temer!...
Vamos passar a ver o nosso próximo com olhos e sentimentos de fraternidade, e principalmente de igualdade?...
Todos nós, consciente ou inconscientemente, buscamos a meta que é Deus e a perfeição. É servindo sempre que semeamos o amor para o amanhã.

Dinheiro


Dinheiro, causa de tantas violências, tanta corrupção, e em conseqüência tantas desconfianças e descrenças entre as pessoas.
Sem dúvidas, é um obstáculo gigante e constante na caminhada evolutiva da humanidade.
O dinheiro é um instrumento que ativa diversas tentações que ainda cultiva- mos em nós, mesmo as aparentemente adormecidas. Por outro lado, o vemos
tão necessário para a sobrevivência no nosso planeta.
Na falta dele, quanta fome, doenças, e misérias em geral!
Diante de tamanho contraste, perguntamos: Como conviver com o dinheiro?
De conformidade com as Leis Divinas, no nosso estágio atual, nesta abençoada caminhada evolutiva, o dinheiro é um importante recurso, usado pela Providência Divina para impulsionar o progresso geral. Pois além de nos proporcionar valiosas experiências, ele possibilita a criação de empregos, a assistência à família, a educação, saúde e uma porção de benefícios imprescindíveis.
Está claro então, que se o dinheiro não fosse tão necessário, não tivesse
tanta utilidade, Deus não o teria colocado entre nós. O que o torna algo perigoso é a cobiça e o uso indevido.
Sendo assim, acreditamos que, quando compreendermos que o dinheiro é um empréstimo que recebemos das mãos do Criador, e que teremos que prestar contas de como o usamos, ele passará a ser visto como uma benção Divina, e será melhor administrado, respeitado e usado devidamente.
A riqueza é uma grande prova pela qual, através de reencarnações sucessi-
vas todos teremos que passar, ou já passamos. Sem dúvidas, pela facilidade que proporciona para as conquistas materiais e exaltação do orgulho, é uma das provas mais difíceis. No entanto a experiência vivida na miséria é quase sempre dolorosa e triste.
Aprendemos na Doutrina Espírita que cada um de nós, tem nas mãos como recurso oferecido pela Providência Divina o instrumento a ser usado para facilitar a própria evolução. Cabe a cada um avaliar e buscar os meios de usá-lo
corretamente.
Confiando na sabedoria Divina, acreditamos que num futuro não muito distante estaremos conscientes do real valor do dinheiro. Aí poderemos conviver com ele dentro do equilíbrio e da fraternidade.

M.C.V.

Conflitos amorosos


Amor, palavra tão apregoada no meio religioso, e tão mal compreendida no sentido prático da vida.

O amor faz sofrer? E como faz!

Por isso é comum aparecer alguém na nossa mesa, dizendo estar sofrendo muito e até estar um tanto desequilibrada porque se desentendeu,
não está sendo correspondida ou foi abandonada por seu grande amor.

O que temos que fazer?

Não vamos nos preocupar com a idade, a situação ou a posição da pessoa.
Temos que dar toda atenção. Atender com carinho e respeito, pois é uma pessoa que está sofrendo.
Não importa o que pensamos sobre esse sofrimento.
Para o nosso entendimento, ele até pode ser banal. Mas, essa pessoa está sofrendo.
Não estamos aqui para avaliar, ou julgar o sofrimento de ninguém. Mas sim, para compreender e colaborar para que a pessoa se
sinta melhor.
Assim vamos, ouvir atentamente. Na medida do possivel, passar uma palavra de compreensão e conforto, mostrar que a vida continua e que um
tratamento espiritual, poderá ajudar muito.
Lembre-se de que em qualquer atendimento a nossa responsabilidade e compreensão é fundamental para o assistido confiar e se firmar na doutrina e no tratamento.
Esse sofrimento pode até lhe ser um bom chamamento para futuras tarefas espirituais.
Se soubermos compreender e atender corretamente estaremos realizando um duplo trabalho.
Mostra-lhe a possibilidade de que, através do tratamento espiritual, ela poderá entender, se recompor, e até consertar a situação.
O tratamento 3/2 ou o A-3- mais o A-4- poderá ajudar muito - recomende-lhe assiduidade.
O Livro “Na Hora Exata” indicado nesta pasta tem vários textos apropriados a esses problemas.

Adolescentes


Em verdade vos digo, que se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos Céus. (Mateus, 18:3)

Quem é o adolescente?

É um espírito habitando um corpo carnal em sua fase de transição. Ele está deixando de ser criança, mas sabe que ainda está longe de se tornar um adulto. Muitas pessoas pensam que ele se considera o senhor de todas as situações, que sabe tudo, que pode dominar tudo. Na verdade, não é bem assim.
Um adolescente sabe que é impotente para muitas coisas, é consciente de sua fragilidade e de sua incapacidade. Porém a natureza, automaticamente, o impulsiona a avançar. Intuitivamente ele sabe que precisa se tornar forte, mas a sua capacidade física e mental ainda é limitada. É aí que entra em conflito consigo mesmo e, consequentemente, com o mundo.
O instinto lhe sugere a independência. Por isso, ele não quer ser conduzido. Só que ainda não sabe se conduzir.
Ele dispensa a ajuda dos pais, mas sabe que precisa dela.
A cabeça do adolescente é muito confusa, a insegurança é muito grande.

Podemos comparar o adolescente a um passarinho deixando o ninho, já tem asas, mas ainda não sabe voar. Precisa voar para sobreviver, mas ainda tem medo.

A necessidade instintiva da auto-afirmação faz o adolescente se tornar orgulhoso e rebelde. Suas necessidades físicas e emocionais o fazem se tornar persistente e cansativo para os adultos que o acompanham. É por isso que o chamam descaridosamente de “aborrecente”.
Além de tudo isso, ele está passando por uma transformação hormonal, e isso causa sintomas físicos que se confundem com seu temperamento, e até com o mau comportamento, por isso ele é mal compreendido. consequentemente, muitas vezes por falta de orientação, ele é desviado do caminho reto.

Se você convive com algum adolescente, considere isto:
Na realidade, o adolescente promete muito, pois em breve se tornará um cidadão.
Se for bem compreendido e orientado hoje, será o adulto produtivo e positivo de amanhã.
Para orientá-lo, é preciso primeiro fazê-lo entender a própria situação, mostrar o quanto ele é importante para o mundo e para a sociedade.
Podemos conquistá-lo, através do diálogo constante, depositando-lhe confiança  porém sem descuidar. Seguí-lo de perto sem imposição, sem muita interferência e com muito boa vontade, humildade e dedicação. Ele precisa saber que é respeitado, que é importante na vida dos pais e no meio em que vive. Ele precisa sentir que o mundo conta com ele, por esta razão precisa ser responsável.
O bom exemplo é fator primordial. A prova de que o amamos e somos seus amigos sinceros é de suma importância. O diálogo pacífico e despretensioso é fundamental.
Todavia é importante considerar que existe a possibilidade de alguns pais não serem suficientemente amadurecidos. Não tiveram oportunidades de realizações e nem de receber orientações adequadas. Isso gera rivalidade e, consequentemente, competição com os filhos. Essa situação contribui indiretamente para os grandes conflitos, e até para o desencaminhamento.
As escolas da Doutrina Espírita poderão orientá-lo e integrá-lo socialmente nas normas de moral cristã.

Na verdade, conquistamos e orientamos um adolescente com muita humildade, espírito de renúncia e de fraternidade. Conquistamos e direcionamos um adolescente com muito AMOR.

Aborto


Emmanuel diz que antes de se cometer um aborto, é preciso meditar muito, porque o ato é fornecedor de moléstias inexplicáveis, tanto no campo físico como no campo mental. E ressalta ainda as obsessões atraídas pelo ato
pois, ele é uma porta aberta para o ódio e a vingança do próprio espírito, que passa por um trauma e vê seu propósito fracassar. Ele está perdendo a oportunidade de avançar no próprio progresso.

Pais... Pensem o quanto esse nascimento lhes poderá ser útil, não estamos na Terra apenas para satisfazer nossos desejos, preencher nossos momentos de satisfações. Estamos cumprindo uma programação Divina. Pensem que essa poderá ser a grande oportunidade de receberem em seu lar um futuro benfeitor, ou então é o momento de uma grande reconciliação, que ajudará a dar o passo terminante para um futuro equilibrado.
O sacrifício do momento vale a pena! Em breve se transformará numa benção de Deus.

Aborto II
"Eu vim como luz para o mundo, a fim de
que todo aquele que crê em mim não
permaneça nas trevas." (João 13 -vs 46 )

Uma breve consideração sobre a gravidez adquirida em conseqüência de um estupro: Existem os casos de estupros em que a mulher é “aparentemente inocente” (conseqüência da Lei de Ação e Reação) e aquele que a própria mulher provocou, através de atos maliciosos e intencionais, como também existem aqueles provocados por imprudência e até por ousadia da mulher.

Exceto as raras exceções, onde o homem tem meios de reparar o erro
(a violência) e até de assumir às conseqüências. A ligação do espírito reencarnante é só com a mãe. O pai serviu apenas de instrumento para a com-
cretização da gravidez. O que não o isenta da culpa e prestação de contas com a Lei Divina, (pela violência cometida).
Para a mãe, a violência sofrida pode ser um resgate ou uma lição.
A gravidez poderá estar sendo utilizada para uma reconciliação ou reencontro de um grande amigo.
Assim como, em outras situações este acontecimento não deve ser motivo para um aborto. Se a mãe tiver condições de conseguir equilíbrio emocional para superar e receber o filho, fará um grande avanço na sua evolução espiritual.

Conclusão final: Se você se sente culpada por praticar um aborto.
Por ser a causa da prática de um aborto.
Por induzir alguém a praticar um aborto:
Esteja consciente de que terá que prestar conta com a Lei Divina. Porém, isso não pode ser motivo para permanecer se acusando e se condenando. Encare tudo como grandes experiências que precisam ser aproveitadas
Somos criação Divinas e Deus nos dá sempre novas oportunidades, tanto a de corrigir através do trabalho construtivo e regenerador, como a de recomeçar. Trabalhe ajudando o próximo, isso é compensador. Enfrente as consequências como novo aprendizado e siga em frente. Agora você já está mais fortalecida pela experiência vivida.

É bom lembrar que numa caminhada, uma queda, por maior que seja, sempre nos alerta para evitar outras que poderia ser pior.

A missão de Jesus


O nosso planeta encontra-se numa fase de transição.

Tudo aqui está em conflito.


A desonestidade e a violência se apossaram da Terra. Parece até que estamos abandonados e sem proteção. Não raro perguntamos: - O que será de nós? O que temos a fazer para nos proteger?
Em João, cap. X, vers. 9, Jesus afirma: " Eu sou a porta, se alguém entrar por mim, será salvo; entrará e sairá e achará pastagem."

O que entendemos por esta recomendação do Mestre? É que não precisamos temer os acontecimentos, mas sim temos que nos preocupar em encontrar a porta que nos leva a prática verdadeira do Evangelho do Cristo. Se com humildade e perseverança conseguirmos colocar nas atitudes diárias Seus ensinamentos, superamos as vibrações negativas e atingiremos um patamar acima de tudo o que está acontecendo. São os nossos pensamentos positivos seguidos das atitudes amorosas que nos elevam e automaticamente nos livram dos males. Porém, para isso não é suficiente aceitar e adorar a Jesus. É necessário compreender sua Grande Missão entre nós. É preciso saber que Jesus morreu na cruz por causa do atraso espiritual da humanidade naquela época. Seu objetivo não era o de nos salvar com seu sacrifício e sim pela mensagem de Amor que nos trouxe. Isso é que precisamos saber aproveitar, entendendo e colocando em prática.

O "amar ao próximo como a ti mesmo" quer dizer: acreditar que somos criação Divina, portanto todos irmãos. Aqueles que consideramos inimigos dos quais queremos distância, ou sobre os quais queremos ter alguma forma de vantagem, são, como nós, Filhos de Deus e, portanto, também são protegidos pelas mesmas Leis Divinas. Estamos na Terra com o mesmo objetivo que é buscar experiências que nos levarão a perfeição.

Deus cura o homem pelo homem, por isso tanto as coisas boas como as que consideramos más precisam ser aproveitadas como base e reforço para a nossa evolução espiritual.


Um grande abraço Mariazinha!